Reportagem
investigativa de Gabriela Sá Pessoa demonstra que documentos internos do PSL,
partido de Jair Bolsonaro, examinados pelo Vortex revelam que o partido bancou,
sem declarar à Justiça Eleitoral como despesas de campanha, como determina a
lei, parte expressiva dos gastos de Jair Bolsonaro na campanha eleitoral à
Presidência da República
(Foto: REUTERS/Diego Vara) |
247 - A reportagem do Vortex traz informações contundentes sobre o
pagamento de despesas da campanha de Jair Bolsonaro à presidência da República
não declaradas à Justiça Eleitoral, o que configura crime eleitoral.
"O presidente
repete com frequência que não usou recursos do PSL em sua campanha. Mas a
análise do Vortex comprova agora que ao menos R$ 915,4 mil do dinheiro da
legenda foram repassados a cinco empresas que relataram ter trabalhado para a
campanha dele", indica a reportagem.
O PSL descreveu ao TSE os valores pagos
como gastos ordinários do partido, e não como despesas eleitorais. No entanto,
um exame detalhado do Vortex em notas fiscais, contratos e emails internos da
legenda – todos anexados à prestação de contas dela à Justiça Eleitoral –
demonstra que essa descrição não corresponde à realidade dos fatos.
Esta reportagem do Vortex revela que o PSL
descumpriu a lei e demonstra com documentos que, ao contrário do que assevera
Bolsonaro, dinheiro do fundo partidário bancou a campanha do presidente.
Esses fatos indicam falta de transparência
na campanha de Bolsonaro e no manejo das contas do PSL. Em tese, a descoberta
desse caixa oculto pode ter consequências para o partido no TSE. Politicamente,
a falta de transparência nas contas partidárias se tornou um elemento central
na crise do PSL com Jair Bolsonaro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário