Diante da
informação de que barris encontrados com o mesmo óleo que atinge as praias do
Nordeste tem a inscrição da Shell, o Ibama informa que vai cobrar explicações
da multinacional
247 - Após análise da Universidade Federal de Sergipe apontar que o
óleo que estava dentro de barris descobertos no litoral do estado é o mesmo das
manchas de petróleo de origem desconhecida que começaram a atingir as praias do
Nordeste, o Ibama vai cobrar explicações da Shell.
Alguns dos tonéis encontrados há a inscrição "Argina S3
30", um lubrificante da marca Shell, além de etiquetas da multinacional de
petróleo. Em outro, a etiqueta indica que a última vez em que ele foi usado
para transportar o lubrificante da Shell foi em 17 de fevereiro de 2019.
Jair Bolsonaro
acusou, sem provas, a Venezuela de derrubar petróleo no litoral brasileiro de
forma criminosa. Neste sábado (12), ele recuou. "Existe a possibilidade de
que tenha sido um navio afundado no passado porque tem muito petroleiro com
bandeira pirata na área", disse.
De acordo com reportagem do jornal O
Estado de S. Paulo, o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, disse que a
decisão de pedir explicações à Shell é do ministro do Meio Ambiente, Ricardo
Salles. "Vamos cobrar explicações da Shell e cópia do laudo da
Universidade, no mínimo", disse.
Em nota, por sua vez, a Shell afastou
relação entre os barris e as manchas de óleo. "A Shell Brasil esclarece
que o conteúdo original dos tambores localizados na Praia da Formosa, no
Sergipe, não tem relação com o óleo cru encontrado em diferentes praias da
costa brasileira", diz o texto. "São tambores de óleo lubrificante
para embarcações, produzido fora do país. O Ibama está ciente do caso."
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