Jair
Bolsonaro, seu clã e a extrema-direita estão com medo da CPI das Fake News. A
jornalista Vera Magalhães aponta em artigo no jornal O Estado de S.Paulo que
"o olavo-bolsonarismo está em polvorosa".
Jair Bolsonaro (Foto: Carolina Antunes/PR) |
247 - "A briga no PSL e a revelação, por meio de reportagem da
revista Crusoé, de uma conexão entre o Palácio do Planalto e uma rede de
blogueiros e youtubers, alguns dos quais com cargos em gabinetes no Executivo e
no Legislativo, para destruir reputações e até derrubar ministros viraram
combustível para a CPI das Fake News. E o olavo-bolsonarismo está em
polvorosa" - escreve a jornalista Vera Magalhães em sua coluna no Estadão.
A jornalista argumenta que não é de hoje que o assessor especial
da Presidência, Filipe Martins, discípulo de Olavo de Carvalho e Steve Bannon,
"usa as redes sociais para convocar uma espécie de cruzada da nova
direita contra o establishment, assim entendido difusamente como qualquer
instituição ou indivíduo que ouse divergir do presidente".
"Agora,
flagrado articulando a partir do palácio para abater inimigos (...) acusa
a CPI das Fake News de ser uma tentativa de cerceamento à liberdade de
expressão".
Vera Magalhães enumera fatos que vieram à
tona na guerra interna do PSL, incluindo o racha com Jair Bolsonaro, que expõem
a divisão profunda da direita.
E esses fatos são reveladores de
comportamentos nefastos, como denúncias de rachadinha, lobby em Itaipu,
candidaturas laranjas para uso irregular de fundo eleitoral, entre outros,
envolvendo figuras como a deputada Joyce Hasselmann, o senador Major Olímpio, o
filho do titular do Planalto, Eduardo Bolsonaro, Luciano Bivar e outros.
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