A nova jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que determina que
delatados devem se manifestar após a posição dos delatores que os acusam, fará
com que o processo contra o ex-presidente Lula sobre reformas num sítio em Atibaia
(SP) volte nove meses no tempo – o que reduz o risco de uma nova condenação
(Foto: Lula sítio Atibaia) |
247 – "O
processo em que o ex-presidente Lula foi condenado em primeira instância a 12
anos e 11 meses por corrupção e lavagem em decorrência de refromas em um sítio
de Atibaia (SP) já se encaminhava para a fase decisiva na segunda instância,
mas agora tende a ser revisto", informa o jornalista Felipe Bachtold, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo.
O
motivo é a nova jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, que determina que delatados devem se manifestar após
a posição dos delatores que os acusam.
"Além das etapas a
serem refeitas, outro fator deve impactar o andamento dessa ação penal contra o
ex-presidente: o caso mudará de mãos. Agora, a sentença deverá ser de
responsabilidade de um magistrado que ainda não havia se debruçado sobre o
assunto, o juiz Luiz Antonio Bonat, que assumiu a titularidade da Vara Federal
da Lava Jato em março deste ano. Com a eventual anulação da sentença de Hardt,
Bonat precisará revisitar uma série de numerosas provas colhidas ao longo do
processo, que foi aberto em agosto de 2017", informa ainda Bachtold.
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