Pedágio: Paraná terá novos pedágios na PR-092 (Norte Pioneiro), PR-323 (Noroeste) e PR-280 (Sudoeste) e em trechos das Brs 163, 153 e 476 (Foto: AEN/Pr/divulgação) |
Representantes do
governo do Estado e da União assinaram hoje a ordem de serviço para iniciar os
estudos para definir o modelo do novo programa de concessões de rodovias que
cortam o Paraná. Ao todo serão licitados pelo governo federal 4,1 mil
quilômetros de estradas estaduais e federais até 2021, quando terminam os
atuais contratos de concessão.
O novo programa de concessões incorpora ao
conjunto de rodovias que formam os 2.500 quilômetros do Anel de Integração mais
três estradas estaduais: PR-092 (Norte Pioneiro), PR-323 (Noroeste) e PR-280
(Sudoeste). O futuro leilão também deve abranger os trechos paranaenses das Brs
163, 153 e 476. Com isso, o Estado terá mais 1.600 quilômetros de rodovias
pedagiadas, além das estradas onde já existe a cobrança.
Segundo o governo do Estado, a expectativa
é que este estudo, que vai indicar a modelagem para o contrato de concessão,
fique pronto num prazo de nove meses. A autorização para início dos estudos foi
assinada pelo secretário da Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex,
e por representantes do Ministério da Infraestrutura e da empresa contratada
para execução do serviço.
“Não queremos a repetição do modelo que
não deu certo no Paraná. Por isso estamos junto com o governo federal e temos a
certeza que vamos fazer o melhor e mais transparente modelo de concessões”,
afirmou o secretário. “Nesta nova modelagem teremos mais obras e uma menor
tarifa para o usuário, ponto que é a maior cobrança do governador Ratinho
Júnior”, explicou. “Possivelmente será o maior lote de concessões do
Brasil”, avaliou.
“O motorista paranaense pode esperar,
principalmente, muito investimento e uma rodovia muito melhor, com uma tarifa
menor”, disse Roger Silva Pegâs, diretor de Transporte Rodoviário da Secretaria
Nacional de Transportes Terrestres. Segundo ele, a redução na tarifa decorrerá
da retirada de uma série de disfunções que aconteceram nestes contratos
antigos, de 1997.
“Hoje a gente trabalha com modelagem mais
moderna, melhores análises e nossa expectativa é de tarifas com valores menores
do que os praticados no Paraná, já que alguns deles são os maiores do país”,
disse Pegâs. “Entendemos que o sistema vai funcionar de uma forma melhor, mais
integrada, ligando por exemplo a região Oeste e Norte do Paraná, assim como com
outros Estados, no caso Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo”, acrescentou.
Viabilidade - Arthur
Lima, diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística S.A (EPL),
responsável por realizar estudos de viabilidade para a concessão à iniciativa
privada, acredita que além da redução da tarifa do pedágio haverá também em queda
do número de acidentes e mortes.
“O governo federal investiu R$ 60 milhões
neste projeto e acredita fortemente que haverá redução de mortes e acidentes
nas rodovias e uma tarifa menor, além de maior qualidade maior no nível de
serviço da rodovia”, afirmou. “Trabalhamos com prazo de nove meses para
concluir os estudos”, completou.
Para o diretor-geral do Departamento de
Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), Fernando Furiatti, após o processo de
concessão o Estado será destaque na qualidade das rodovias. “A gente vem ao
longo dos anos sendo atendido por um modelo antigo e caro. Esta nova modelagem
trará inovação, com uma qualidade de rodovia muito superior ao restante do
Brasil e com uma tarifa justa, o que hoje nós não temos no Paraná”, explicou
Furiatti.
Fonte: Bem Paraná
com AEN
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