Deputados
protocolaram nesta quinta-feira (12), na Câmara Federal, um pedido de abertura
de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar ilegalidades na
Operação Lava Jato, tendo por base as mensagens divulgadas pelo site The
Intercept Brasil. Para que a CPI seja aberta, são necessárias 171 assinaturas,
número que foi alcançado.
Plenário Câmara dos Deputados (Foto: Gustavo Bezerra) |
247 - Deputados protocolaram nesta quinta-feira (12), na Câmara
Federal, um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para
investigar ilegalidades na Operação Lava Jato, tendo por base as mensagens
divulgadas pelo site The Intercept Brasil.
As mensagens
revelam um conluio entre as autoridades que conduziram a Operação Lava Jato e
podem ter acarretado "processos corrompidos em termos de violações a garantias
fundamentais e à negativa de direitos”.
O requerimento acusa o ex-juiz Sergio
Moro, hoje ministro da Justiça do governo Bolsonaro, e procuradores do Paraná
de terem usado a estrutura do Poder Judiciário em proveito próprio e para fins
políticos.
Se instalada, a CPI vai investigar os
crimes de fraude processual, prevaricação, advocacia administrativa e abuso de
autoridade.
Assinam o pedido de criação da CPI os
deputados André Figueiredo (PDT-CE), Alessandro Molon (Rede-RJ), Daniel Almeida
(PCdoB-BA), Ivan Valente (PSOL-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Orlando Silva
(PCdoB-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Tadeu Alencar (PSB-PE).
Para que a CPI seja aberta, são
necessárias 171 assinaturas, número que foi alcançado.
“A CPI tem por objetivo analisar um fato
relevante que ainda não foi investigado. Esse episódio todo é muito nebuloso e
até o presente momento não foi objeto de nenhuma investigação. Há um sentimento
forte de que deve haver investigação e a CPI é uma ferramenta adequada para
isso”, disse ao Estado o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS).
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