quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Núcleo duro do bolsonarismo é de apenas 12% da população


Pesquisas Datafolha e Vox Populi constatam que o núcleo duro do bolsonarismo no país está ao redor de 10% e não dos 30% que se indicava até agora. Segundo Marcos Coimbra, diretor do Vox Populis, até o final do ano a aprovação ao governo Bolsonaro ficará restrita a este núcleo. Segundo Mauro Paulino e Alessandro Janoni, o perfil deste núcleo é composto por homens brancos, acima de 35 anos ou aposentados e de classe média
(Foto: Senado | Reuters)

247 - Pesquisas Datafolha e Vox Populi constatam que o núcleo duro do bolsonarismo no país está ao redor de 10% e não dos 30% que se indicava até agora. Segundo Marcos Coimbra, diretor do Vox Populi, até o final do ano a aprovação ao governo Bolsonaro ficará restrita a este núcleo e a desaprovação ao governo será de aproximadamente 50%. Segundo Mauro Paulino e Alessandro Janoni, o perfil deste núcleo é composto por homens brancos, acima de 35 anos ou aposentados e de classe média.
Marcos Coimbra anota que apenas 11% dizem “gostar muito” de Bolsonaro e que a adesão a suas políticas não está distante deste índice:  considerando a soma de “ótimo” e “bom”, apenas 15% dos entrevistados aprovam as politicas do governo para a geração de empregos, 15% para o meio ambiente, 11% para a valorização do salário mínimo, 21% para a educação, 14% para a saúde, 14% para a projeção da imagem do Brasil no Exterior.
Segundo os dirigentes do Datafolha, o núcleo dos "entusiastas de Bolsonaro" é aquele que nele votou em 2019, classifica sua gestão como ótima ou boa e diz confiar muito nas suas declarações, corresponde. "São bolsonaristas 'heavy' (nomenclatura utilizada em pesquisas de opinião para enfatizar a intensidade de um fenômeno)", escrevem Paulino e Janoni. O grupo tem perfil de verdadeiro fanatismo: "É o único segmento onde a maioria diz que Bolsonaro se comporta como presidente da República em todas as situações e que seus filhos mais ajudam do que atrapalham o governo". 
Assista à entrevista de Marcos Coimbra ao Giro das 11 da pós-TV 247 na qual ele analisa a corrosão do bolsonarismo:

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