O ataque
de Jair Bolsonaro à ex-presidente chilena e Alta Comissária da ONU para os
Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e à memória de seu pai, o brigadeiro
Alberto Bachelet, morto após ter sido torturado por agentes da ditadura de
Augusto Pinochet, uniu parlamentares de direita, do centro e da esquerda
chilena no repúdio as declarações feitas pelo atual ocupante do Palácio do
Planalto
247 - O ataque feito
por Jair Bolsonaro à ex-presidente chilena e Alta Comissária da
ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e à memória de seu pai, o
brigadeiro Alberto
Bachelet, morto após ter sido torturado por agentes da ditadura de
Augusto Pinochet, uniu parlamentares de direita, do centro e da esquerda na
condenação as declarações feitas pelo atual ocupante do Palácio do
Planalto.
“São lamentáveis as declarações de
Bolsonaro. Ele usa a figura de Bachelet para assuntos de política interna do
Brasil. As batalhas se ganham com ideias, não com acusações desse tipo. Uma
liderança política séria e responsável deve ter argumentos e não fazer ataques”
afirmou deputado Issa Kort, da União Democrática Independente (UDI), extrema
direita ao jornal O Globo.
"Conhecemos a
História de nosso país e devemos aprender dela, mas não permitir que outros
países usem nossa História para seus fins políticos. Nunca usamos a História do
Brasil para fins de política interna e não podemos aceitar que Bolsonaro o
faça. O que aconteceu no Chile fica no Chile e se resolve no Chile",
completou.
O senador e ex-secretário geral da
Organização de Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, do Partido
Socialista, que faz oposição ao presidente Sebastian Piñera pediu que o governo
chileno se pronuncie sobreo caso. "O senhor Bolsonaro demonstrou uma
capacidade de insultar as pessoas absolutamente impressionante", postou no
Twitter.
O ex-embaixador do chileno na Argentina e
em Washington, Juan Gabriel Valdés, afirmou que "a menção ao pai de
Michelle Bachelet é miserável. Espero que o governo do Chile proteste diante de
insultos que afetam nosso país”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário