Em
entrevista ao Jornal GGN, concedida aos economistas Luiz Gonzaga Belluzzo e
Eduardo Moreira, Lula voltou a dizer que não aceita progressão para o regime
semiaberto. “Eu orientei os meus advogados de que eu não vou pedir progressão.
Eu acho que pode pedir progressão quem é culpado e está condenado. Eu não sou
culpado. Eu quero é minha inocência”
(Foto: Felipe Gonçalves/Brasil 247) |
247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu
entrevista ao Jornal GGN, veiculada na noite deste sábado (28) e deixou claro
que não irá aceitar a progressão de sua pena, do regime fechado para o
semiaberto.
Na entrevista aos
economistas Luiz Gonzaga Belluzzo e Eduardo Moreira, Lula voltou a defender que
sairá apenas com sua inocência. “Eu orientei os meus advogados de que eu não
vou pedir progressão. Eu acho que pode pedir progressão quem é culpado e está
condenado. Eu não sou culpado. Eu quero é minha inocência. Se alguém deveria
pedir perdão é o tal do [Sergio] Moro e do [Deltan] Dallagnol”, disse Lula.
“Estou muito tranquilo, estou ciente do
papel que estou cumprindo aqui, estou ciente da safadeza e da canalhice que
fizeram comigo. Estou ciente do meu processo e eu desafio todo santo dia o
Ministério Público e o Poder Judiciário a provarem um real ilícito ou uma
conduta ilícita na minha vida. Se provarem eu fecho a minha boca”, acrescentou
o ex-presidente.
Lula também falou o problema da
desigualdade social, que foi ignorado por Jair Bolsonaro em seu discurso na
Assembleia das Nações Unidas. “Desigualdade não é vista no governo como uma
questão política, uma questão prioritária”, inicia Lula.
“O pobre é um número estatístico que
você utiliza de vez em quando”, diz ele. Lula conta que, ao ser eleito,
levou os ministros para conhecer o Brasil real, aquele para o qual tinham sido
eleitos, e não Brasília. Ele considera que o esquecimento dos pobres faz parte
da cultura brasileira.
Assista à entrevista de Lula na íntegra:
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