"Sou
testemunha do quanto Lula relutou, por meses, em aceitar convite de Dilma para
integrar seu governo, até que ele cedeu aos apelos. Hoje ficamos sabendo que
Moro ou a PF conheciam os fatos, mas cometeram o crime de vazamento seletivo e
ilegal para fortalecer o impeachment", disse o ex-presidenciável Fernando
Haddad no Twitter, após a nova Vaza Jato
247 - O
ex-presidenciável do PT Fernando Haddad alertou que o ministro Sérgio Moro
(Justiça) cometeu o "crime de vazamento seletivo e ilegal para fortalecer
o impeachment" de Dilma Rousseff em 2016, quando ele era juíz da Operação
Lava Jato. O post de Haddad no Twitter veio após a reportagem do Intercept
Brasil em parceria com o jornal Folha de S.Paulo apontar que diálogos de Lula
põem em xeque a versão de Moro, de que o ex-presidente queira ser
ministro-chefe da Casa Civil para se blindar da Lava Jato.
"Sou testemunha do quanto Lula
relutou, por meses, em aceitar convite de Dilma para integrar seu governo, até
que ele cedeu aos apelos. Hoje ficamos sabendo que Moro ou a PF conheciam os
fatos, mas cometeram o crime de vazamento seletivo e ilegal para fortalecer o
impeachment", disse o ex-prefeito de São Paulo no Twitter.
De acordo com um
trecho da matéria,
"conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gravadas pela
Polícia Federal em 2016 e mantidas em sigilo desde então enfraquecem a tese
usada pelo hoje ministro Sergio Moro para justificar a decisão mais controversa
que ele tomou como juiz à frente da Lava Jato".
"Outras ligações interceptadas pela
polícia naquele dia, mantidas em sigilo pelos investigadores, punham em xeque a
hipótese adotada na época por Moro, que deixou a magistratura para assumir o
Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PSL)".
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