domingo, 8 de setembro de 2019

Haddad: Moro cometeu crime de vazamento seletivo e ilegal para fortalecer o golpe



"Sou testemunha do quanto Lula relutou, por meses, em aceitar convite de Dilma para integrar seu governo, até que ele cedeu aos apelos. Hoje ficamos sabendo que Moro ou a PF conheciam os fatos, mas cometeram o crime de vazamento seletivo e ilegal para fortalecer o impeachment", disse o ex-presidenciável Fernando Haddad no Twitter, após a nova Vaza Jato
247 - O ex-presidenciável do PT Fernando Haddad alertou que o ministro Sérgio Moro (Justiça) cometeu o "crime de vazamento seletivo e ilegal para fortalecer o impeachment" de Dilma Rousseff em 2016, quando ele era juíz da Operação Lava Jato. O post de Haddad no Twitter veio após a reportagem do Intercept Brasil em parceria com o jornal Folha de S.Paulo apontar que diálogos de Lula põem em xeque a versão de Moro, de que o ex-presidente queira ser ministro-chefe da Casa Civil para se blindar da Lava Jato. 
"Sou testemunha do quanto Lula relutou, por meses, em aceitar convite de Dilma para integrar seu governo, até que ele cedeu aos apelos. Hoje ficamos sabendo que Moro ou a PF conheciam os fatos, mas cometeram o crime de vazamento seletivo e ilegal para fortalecer o impeachment", disse o ex-prefeito de São Paulo no Twitter.
De acordo com um trecho da matéria, "conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gravadas pela Polícia Federal em 2016 e mantidas em sigilo desde então enfraquecem a tese usada pelo hoje ministro Sergio Moro para justificar a decisão mais controversa que ele tomou como juiz à frente da Lava Jato".
"Outras ligações interceptadas pela polícia naquele dia, mantidas em sigilo pelos investigadores, punham em xeque a hipótese adotada na época por Moro, que deixou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PSL)". 


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