O novo
capítulo da Vaza Jato revela que Léo Pinheiro foi orientado por Aloysio Nunes a
transmitir uma senha a José Serra, indicando que a propina seria paga.
"Aloysio ainda deixou claro, durante a reunião, que para que houvesse
recebimento dos créditos pendentes seria necessária uma audiência com o
governador José Serra para informar que a OAS iria dar continuidade às obras da
linha 4 do Metrô", diz Léo Pinheiro no documento. "Essa foi a 'senha'
que combinei com Aloysio Nunes para que o governador Serra tivesse ciência do
ajuste", afirma
Dodge pede que inquérito sobre Serra vá para a Justiça de São Paulo (Foto: Roque de Sá/Agência Senado) |
247 – O novo capítulo da Vaza Jato revela que José Serra,
também poupado pela Lava Jato, talvez por ter sido o responsável pela entrega
do pré-sal brasileiro às multinacionais do petróleo, tinha total ciência das
propinas negociadas por Aloysio Nunes com Léo Pinheiro, da OAS. Confira,
abaixo, um trecho da reportagem:
Em um trecho desses relatos, Léo Pinheiro diz que, em 2007,
já na gestão Serra no Governo de São Paulo, Aloysio se reuniu com
representantes de cinco grandes empreiteiras na casa de um suspeito de operar
para o PSDB e solicitou propina de R$ 5 milhões. Em troca, as empresas
esperavam a liberação de R$ 180 milhões relativos à construção da linha
4-amarela do Metrô.
"Aloysio
ainda deixou claro, durante a reunião, que para que houvesse recebimento dos
créditos pendentes seria necessária uma audiência com o governador José Serra
para informar que a OAS iria dar continuidade às obras da linha 4 do
Metrô", diz Léo Pinheiro no documento. "Essa foi a 'senha' que combinei
com Aloysio Nunes para que o governador Serra tivesse ciência do ajuste",
afirma.
Depois da reunião,
diz ele, foi celebrado um acordo judicial com a Dersa (estatal rodoviária) para
o pagamento pendente, no valor de R$ 54 milhões.
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