CPMI das Fake News convoca redes sociais [Foto: Geraldo Magela/Agência Senado] |
A Comissão
Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fakes News, decidiu hoje (10),
por convocar as empresas WhatsApp, Telegram, Google, Instagram, Youtube e
Twitter, que são consideradas pelos deputados como meios de distribuição de
notícias entre a população.
Além das destas empresas, também foi
convocado o site The Intercept Brasil, responsável pelas divulgações do conteúdo da
Vaza Jato [troca de mensagens entre o ex-juiz Sergio Moro e
procuradores do MPF, responsáveis pela operação Lava Jato].
Parlamentares do PSL, dentre eles o senador Flávio Bolsonaro,
tentaram obstruir a votação das convocações, mas foram vencidos pela maioria.
Composta por 15
senadores e 15 deputados, a CPI mista tem 180 dias, desde sua criação (04/09),
para investigar a criação de perfis falsos e ataques cibernéticos nas diversas
redes sociais, com possível influência no processo eleitoral e debate público.
A prática de cyberbullying contra autoridades e cidadãos vulneráveis também
será investigada pelo colegiado, assim como o aliciamento de crianças para o
cometimento de crimes de ódio e suicídio.
Segundo o senador Ângelo Coronel, é
necessário descobrir quais são os focos da produção em larga escala de notícias
falsas para combatê-las.
— Nós vemos a cada dia famílias sendo
atingidas por notícias falsas e precisamos dar um basta nisso e descobrir quais
são os focos desta indústria de fake news que abala a democracia brasileira.
Esta é uma comissão suprapartidária e espero contar com todos os pares para que
a gente possa dar essa resposta a nossa sociedade — afirmou.
Com informações da
Agência Senado
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