Os
protagonistas da fraude nas eleições de 2018 e que atuaram na indústria de fake
news na campanha de Bolsonaro serão convocados para prestar esclarecimentos na
CPI da Fake News. Empresas, uma assessora de Bolsonaro e mais o WhatsApp,
Facebook, Twitter e Google foram chamados
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado) |
247 - A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga fake news
avança e nesta quarta-feira (25) aprovou a convocação de empresas apontadas
como responsáveis por disparar mensagens e pessoas que prestaram serviços para
a campanha eleitoral de Jair Bolsonaro em 2018.
As empresas
Quickmobile, Croc Services, SMS Market e Yacows, que foram citadas em
reportagens que revelaram o envio em massa de mensagens por WhatsApp, além dos
responsáveis pelas empresas CA Ponte e Enviawhatsapp, deverão comparecer a CPI
para prestar esclarecimentos.
O representante do WhatsApp no Brasil
também foi convocado pela CPMI, assim como os de Facebook, Twitter, Google e
YouTube.
O avanço da CPI da Fake News tem
preocupado o governo Bolsonaro, já que as convocações seguem na direção de marqueteiros
e empresários suspeitos de financiar ataques virtuais que alteraram o resultado
das urnas.
E as convocações estão cada vez mais
próximas do Planalto. Rebecca Félix da Silva Ribeiro Alves, que hoje é
assessora do Palácio do Planalto, também foi convocada para depor. Ela
trabalhou durante a campanha na casa do empresário Paulo Marinho, apoiador de
Bolsonaro, que admitiu em entrevista que atuou para o disparo de informações
falsas.
O esquema de disparo de mensagens falsas
em massa por empresários que apoiavam Jair Bolsonaro foi revelado pela Folha em
outubro do ano passado.
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