Em plena
ação para centralizar poderes e interferir em órgãos do governo, Jair Bolsonaro
afirmou é necessário arejar o comando da Polícia Federal e chamou de “babaquice”
a reação de integrantes da corporação às declarações dele sobre trocas em
superintendências e na diretoria-geral
Jair Bolsonaro e Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado) |
247 - Em plena ação para
centralizar poderes, Jair Bolsonaro afirmou é necessário arejar o comando da
Polícia Federal e chamou de “babaquice” a reação de integrantes da corporação
às declarações dele sobre trocas em superintendências e na diretoria-geral.
Em declarações à Folha de S.Paulo na terça-feira
(3), Bolsonaro deixou claro que já acertou com o ministro da Justiça e
Segurança Pública Sérgio Moro sobre uma possível mudança na direção da PF,
ficando pendente o prazo: “Está tudo acertado com o Moro, ele pode trocar [o
diretor-geral, Maurício Valeixo] quando quiser.”
Bolsonaro acha que
é preciso renovar a direção da PF: “Essa turma está lá há muito tempo, tem que
dar uma arejada”.
E comparou a troca do diretor-geral da PF
à troca de esposa: “Mais difícil é trocar de esposa. Eu tive uma conversa a
dois com o Moro...[O diretor-geral] tem que ser Moro Futebol Clube, se não,
troca. Ninguém gosta de demitir, mas é mais difícil trocar a esposa. Eu demiti
o Santos Cruz, com quem tinha uma amizade de 40 anos”, disse.
O ocupante do Palácio do Planalto disse
que o nome do delegado Anderson Gustavo Torres, atual secretário de Segurança
do Distrito Federal, é seu favorito para assumir a PF, também apoiado pelo
ex-deputado federal e também delegado Fernando Francischini.
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