Projetos vão atender
aos residenciais Interlagos, Orlando Bacarin, Jardim Curitiba e os distritos de
Pirapó e Vila Reis
(Foto: PMA) |
A Companhia de
Saneamento do Paraná (Sanepar), em conjunto com a prefeitura e a câmara de
vereadores de Apucarana, deu início nesta quinta-feira (12/09) a um
planejamento técnico que visa a implantação da rede coletora de esgoto nos
residenciais Interlagos, Orlando Bacarin, Jardim Curitiba e os distritos de
Pirapó e Vila Reis.
As primeiras tratativas para a
viabilização do investimento, que está preliminarmente orçado em cerca de R$100
milhões, aconteceram nesta quinta-feira (12/09), na Prefeitura de Apucarana,
durante reunião agendada pelos vereadores Gentil Pereira, Marcos da Vila Reis,
Franciley Poim e Lucas Leugi, e pelo prefeito Júnior da Femac, com o gerente
geral da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) na Região Nordeste do
Paraná, Rafael Malaguido.
“A questão do saneamento básico é levada
muito a sério pela gestão Beto Preto, até porque ela tem um impacto muito
grande na qualidade de vida da população e no desenvolvimento socioeconômico de
qualquer cidade”, frisa o prefeito Júnior da Femac, enaltecendo a iniciativa
dos vereadores em buscar o diálogo com a Sanepar. “Representantes de Apucarana
que foram até a estatal falar sobre a importância de nós avançarmos ainda mais
neste setor”, observa Júnior. Com esta expansão, os serviços que hoje cobrem
81% da cidade (patamar previsto para o ano de 2033), chegariam a praticamente
todos os imóveis. “Estamos falando em chegar a quase 100% da cidade, bem
próximo da universalização do sistema”, destaca o prefeito, lembrando que em
2013, quando a gestão Beto Preto teve início apenas 24% da cidade era servida
de rede de esgoto.
Durante a reunião, as autoridades
debateram caminhos para a viabilização da rede de esgoto nas localidades
definidas. “Ratifiquei a firme decisão de levarmos o esgoto a estes bairros e distritos
onde hoje não há a rede da Sanepar. Além da questão ambiental e de saúde
pública, a presença da rede valoriza e colabora para a expansão comercial e
imobiliária. Quando o imóvel ainda é servido por fossas sépticas, todo material
está diretamente em contato com o solo e é levado aos lençóis freáticos. Com a
implantação da rede coletora de esgoto, as pessoas ganham em qualidade de vida,
saúde, pois há o devido tratamento de tudo que é coletado, e a região passa a
estar apta para receber a verticalização imobiliária. Esgoto é fundamental. Não
se faz prédio com fossa, tem que ter rede de esgoto, e construção civil gera
empregos, divisas para a cidade”, detalha Júnior. Segundo ele, hoje existem
eixos comerciais no Residencial Interlagos e nos distritos de Pirapó e Vila
Reis que não recebem investimentos verticais pelo fato de não existir rede de
esgoto.
O gerente geral da Sanepar para a região
Nordeste, Rafael Malaguido, afirma que o saneamento básico, em todo o seu
aparato – coleta e tratamento de esgoto – podem ser traduzidos em “inserção
social”. “Este tipo de investimento coloca toda a sociedade em um mesmo nível
de igualdade. Classes A, B, C, D e E com acesso aos mesmos direitos”, pontua
Malaguido. Ele assinala que a Sanepar tem realizado constantes investimentos em
Apucarana. “No momento temos contratos em execução na ordem de R$30 milhões
somente para garantirmos a funcionamento dos sistemas de abastecimento de água,
carregamento e tratamento do esgoto”, observa o gerente da Sanepar, que esteve
acompanhado de assessores e do gerente da Regional Apucarana, Luiz Carlos
Jacovassi. “A partir deste encontro daremos início aos estudos de viabilidade
técnica visando a implantação da rede de esgoto em todas essas cinco
localidades”, confirmou Malaguido.
O prefeito Júnior salienta que são
projetos complexos, que envolvem construção de estações elevatórias. “Para ter
uma ideia, só em projetos de engenharia para os distritos de Vila Reis e
Pirapó, estimamos investimento de R$800 mil. Temos também a necessidade de
elevatórias. Apucarana tem três bacias hidrográficas e o esgoto que é gerado no
Pirapó não pode ficar por lá, ele tem que ser todo bombeado para a Bacia do Rio
Ivaí, na região do Contorno Sul. A mesma situação acontece com os demais
bairros, então são obras caras, entre R$80 milhões e R$100 milhões”, confirma o
prefeito.
Água – A garantia de captação e abastecimento de água potável para os próximos 50 anos também foi tema do encontro. “Temos como alternativa a captação junto ao Rio do Cerne. Uma fonte que demandaria uma rede de captação com tubulação em trecho de 22 quilômetros, junto à divisa com Londrina, que garantiria abastecimento para uma outra Apucarana, ou seja, para uma cidade com 230 mil, 250 mil habitantes”, comentou o prefeito Júnior da Femac.
Água – A garantia de captação e abastecimento de água potável para os próximos 50 anos também foi tema do encontro. “Temos como alternativa a captação junto ao Rio do Cerne. Uma fonte que demandaria uma rede de captação com tubulação em trecho de 22 quilômetros, junto à divisa com Londrina, que garantiria abastecimento para uma outra Apucarana, ou seja, para uma cidade com 230 mil, 250 mil habitantes”, comentou o prefeito Júnior da Femac.
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