O Supremo
Tribunal Federal vai acelerar a análise de ações sobre prisão após condenação
em segunda instância e a suspeição do ex-juiz e atual ministro da Justiça,
Sergio Moro, na condução do caso do tríplex de Guarujá (SP), que levou o
ex-presidente Lula à prisão
247 - O Supremo Tribunal
Federal vai acelerar a análise de ações sobre prisão após condenação em segunda
instância e a suspeição do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, na
condução do caso do tríplex de Guarujá (SP), que levou o ex-presidente Lula à
prisão.
Reportagem da jornalista Thais Arbex informa que está
criado um ambiente favorável ao julgamento dessas ações depois que a Suprema
Corte derrotou Moro e toda a cúpula da Operação Lava Jato durante esta semana,
ao proibir a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para
um presídio em São Paulo.
Há um entendimento entre ministros do STF
para que a corte retome na primeira quinzena de setembro o debate sobre a
possibilidade de réus recorrerem em liberdade até o fim do processo, não sendo
presos após a condenação em segunda instância.
A prisão após a condenação em segunda
instância é defendida por Moro e a cúpula da Operação Lava Jato.
A divulgação pelo site The Intercept dos
diálogos entre Moro e procuradores da Lava Jato evidenciou que foram cometidas
ilegalidades no processo que levou Lula à prisão, o que cria ambiente no
Supremo favorável à aceleração da análise sobre esses temas.
Segundo a Folha, mesmo magistrados
contrários à revisão do entendimento sobre prisão após condenação em segunda
instância avaliam que já há uma maioria formada no STF para rechaçar a antecipação
automática da pena.
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