segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Reinaldo: Estado brasileiro é uma verdadeira vaca leiteira para os Bolsonaros


O jornalista Reinaldo Azevedo critica os privilégios do clã Bolsonaro, que usam o Estado para promoções pessoais; "Dados que vêm a público nos dizem, de maneira inequívoca, que os Bolsoanaros não gostam de Estado para os outros. Quando se trata do próprio bem-estar, o Estado brasileiro lhes é uma verdadeira vaca leiteira", aponta
247 - O jornalista Reinaldo Azevedo, em sua coluna no portal UOL, critica os privilégios do clã Bolsonaro, que usam o Estado para promoções pessoais. "Como todos sabemos, Jair Bolsonaro e seus filhos descobriram que não gostam do Estado. Ah, não! Seriam ultraliberais convictos. Eduardo, que será embaixador do Brasil em Washington se a vergonha na cara do Senado for hipossuficiente, estuda "Escola Austríaca de Economia", curso de mestrado lato sensu oferecido pelo Instituto Mises Brasil. Ao inflar seu currículo de fritador de hambúrguer, diga-se, deu como concluído o dito-cujo, o que foi desmentido pelo instituto". 
"Pois é… Dados que vêm a público nos dizem, de maneira inequívoca, que tanto os Bolsonaros como Feliciano, o pastor sem máculas, não gostam de Estado para os outros. Quando se trata do próprio bem-estar, o Estado brasileiro lhes é uma verdadeira vaca leiteira. Bolsonaro pai e os três filhos fizeram de seus respectivos mandatos uma verdadeira agência de empregos para parentes e agregados. Isso na hipótese de que essas pessoas realmente tenham recebido o salário. Boa parte nunca deu as caras no local de trabalho".
"Já o ínclito Feliciano foi ressarcido pela Câmara em escandalosos R$ 157 mil por, pasmem!, um tratamento dentário. Quem olha a clínica por fora não consegue imaginar como se fazem procedimentos tão caros do lado de dentro."
"Ao longo da trajetória de Bolsonaro e filhos como parlamentares, foram nomeadas 286 pessoas — desse total, 102 têm relações de parentesco. E uma boa quantidade é parente dos… Bolsonaros! E, como não poderia deixar de ser, só Fabrício Queiroz empregou sete parentes desde 2006"


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