“O que
estamos vendo é uma escalada autoritária, que começa exatamente assim, com o
uso político das polícias. Vamos enfrentar essa prática e fazer este embate em
todas as frentes, judicial, midiática,política, até a verdade prevalecer”,
aponta a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR)
247 – O Partido dos Trabalhadores decidiu ingressar com ações
na Justiça contra a tentativa do atual ministro Sergio Moro de associar, sem
provas, o partido ao PCC, o Primeiro Comando da Capital. A armação foi
denunciada até por jornalistas associados à direita liberal, como Reinaldo
Azevedo (saiba mais aqui). Abaixo,
reportagem da Agência PT de Notícias sobre as iniciativas judiciais:
O Partido
dos Trabalhadores promoverá, nesta segunda-feira (12), várias ações com o
objetivo de denunciar e buscar a reparação dos danos causados pela falsa acusação coordenada pela polícia de
Sérgio Moro e disseminada por Jair
Bolsonaro (PSL) em suas redes e mídias de repercussão,
de que estaria relacionado ao PCC.
“O que
vimos essa semana foi mais uma armação grotesca das forças reacionárias para
tentar criminalizar o PT. A notícia falsa, vazada pela Polícia
Federal de Moro, foi cabalmente desmentida pelo promotor Lincoln Gakiya,
que há mais de uma década investiga a facção criminosa: ‘Não há indício de ligação entre PT e PCC’,
afirmou o promotor ao UOL. Vamos enfrentar e denunciar essa farsa armada por
Moro e Bolsonaro. Criminosos são os que nos acusam, e devem responder por suas
ações”, disse a presidenta nacional do Partido, Gleisi
Hoffmann
A
primeira medida é a apresentação de Notícia de Crime no Supremo
Tribunal Federal contra Sérgio
Moro e a linha de responsáveis pela investigação na Polícia
Federal que divulgou a fala de um criminoso, sem nenhum indício, relacionando o
partido ao PCC.
“O que
estamos vendo é uma escalada autoritária, que começa exatamente assim, com o
uso político das polícias. Vamos enfrentar essa prática e fazer este embate em
todas as frentes, judicial, midiática, política,
até a verdade prevalecer”, aponta Gleisi
Hoffmann.
Moro tem
de ser urgentemente afastado das funções de Ministro da Justiça,
pois vem usando, sistematicamente a Polícia Federal com objetivos políticos e
mentindo sobre condução dos trabalhos da força policial, sendo seu papel coibir
e solicitar investigações sobre tais tipos de vazamentos e não fomentá-los. Na
ação são imputados a Moro os crimes de prevaricação e abuso de autoridade.
A segunda
medida será encaminhar Pedidos de Direito de Resposta ao jornal o Estado
de São
Paulo, Record TV e Jovem Pan para que divulguem a manifestação
técnica e embasada em fatos do promotor Lincoln Gakiya do Ministério
Público de São Paulo, que desmonta a fake
news e confirma que o Partido jamais negociou com a facção
criminosa. O papel da imprensa é apurar os fatos antes de publica-lo. Sempre se
deve lembrar da máxima dos manuais de bom jornalismo.
“Quando alguém diz
que lá fora chove e outro diz que faz sol, o papel do jornalista não se resume
a publicar as duas informações conflitantes. O verdadeiro jornalista vai até a
janela e verifica se faz sol ou chuva para publicar a verdade. Estes meios de comunicação devem, não só ao PT mas a
seus milhões de telespectadores, leitores e ouvintes a divulgação do depoimento
esclarecedor do promotor, em nome da verdade”, explica Gleisi.
O Partido também entrará com uma
representação eleitoral contra Bolsonaro por propaganda negativa extemporânea.
Ao divulgar, reiteradamente, notícias falsas e acusações infundadas contra o
Partido dos Trabalhadores, o presidente incorre em crimes e comete uma série de
irregularidades eleitorais, atentando contra as regras democráticas da disputa
política.
Por fim, será apresentada Ação Criminal
junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina contra a Deputada Estadual Ana
Campanolo (PSL) por difamação ao Partido dos Trabalhadores.
“O que estamos vendo é uma escalada autoritária, que começa
exatamente assim, com o uso político das polícias. Vamos enfrentar essa prática
e fazer este embate em todas as frentes, judicial, midiática, política, até a
verdade prevalecer”, disse a presidenta.
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