O
jornalista Glenn Greenwald alertou novamente para a partidarização da Operação
Lava Jato, que blindou o ministro da Economia, Paulo Guedes. A GPG Consultoria,
empresa do titular da pasta, repassou R$ 560,8 mil a um escritório de fachada.
Segundo Glenn, há "muitas evidências" de que Sérgio Moro e a Lava
Jato "foram corrompidos". "Mas agora está além do debate
razoável que, ao longo dos últimos anos, eles foram primariamente uma operação
politizada e corrompida", escreveu o jornalista no Twitter
247 - O
jornalista Glenn Greenwald, que vem revelando irregularidades da Lava Jato,
alertou novamente para a partidarização da operação, que blindou o ministro da
Economia, Paulo Guedes. A GPG Consultoria, empresa do titular da pasta,
repassou R$ 560,8 mil em 2007 a um escritório de fachada, suspeito de lavar
dinheiro para esquema de distribuição de propinas a agentes públicos no governo
do Paraná. A instituição que recebeu a quantia foi a Power Marketing Assessoria
e Planejamento, operada por um assessor do ex-governador Beto Richa (PSDB-PR).
"Pode-se debater quais intenções
impulsionaram Moro e Lava Jato no início (2014/5). Há muitas evidências de que
eles foram corrompidos até então. Mas agora está além do debate razoável que,
ao longo dos últimos anos, eles foram primariamente uma operação politizada e
corrompida", escreveu o jornalista no Twitter.
A Lava Jato denunciou em abril do ano
passado 18 pessoas, acusadas de participar do suposto esquema de corrupção e
desvio de verbas do estado. De acordo com as investigações, o objetivo do
esquema era o de beneficiar a Econorte, do Grupo Triunfo, em concessões de
rodovias. O caso foi investigado na Operação Integração, fase da Lava Jato deflagrada
em 22 de fevereiro de 2018.
Guedes não ficou entre os acusados de
corrupção. A Lava Jato afirma que a denúncia focou pessoas e empresas sobre as
quais havia “prova robusta".
Ao jornal Folha
de S.Paulo, Guedes não disse quais serviços justificaram o
desembolso.
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