Deputada usou as redes sociais para defender que o
ministro Sérgio Moro desconsidere as coisas ditas pelo presidente e permanece à
frente da pasta
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) |
A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) usou as redes sociais na manhã deste sábado para fazer
uma defesa da permanência do ministro da Justiça, Sérgio Moro, no comando do ministério. Como argumento, a parlamentar em
São Paulo disse que cabe ao ex-juiz relevar as falas de Jair Bolsonaro, pois ele age no calor das emoções. “Primeiro ele fala,
depois ele pensa”, postou.
Ainda de acordo com ela, a “espontaneidade” é “a marca do presidente” e
que sua equipe deve aprender a lidar com isso. “Nós precisamos que Moro fique
exatamente onde está. Àqueles que dizem para ele sair por inocência, peço que
parem. Bolsonaro não vai mudar, a boa equipe que está aí precisa aprender a
lidar com uma pessoa emotiva, contornar suas confusões e buscar extrair o que
há de bom”, seguiu no comentário.
Para
Janaina Paschoal, o ministro da Justiça exerce papel
importante à frente da pasta e que deve usar a inteligência para filtrar as
coisas ditas aos jornalistas por Bolsonaro. “Moro é inteligente o suficiente
para saber que o Presidente, ao dizer o fatídico "quem manda sou eu",
devia estar irritado com as perguntas dos jornalistas. Quando confrontado, ele
perde a paciência e acaba fazendo o que querem que ele faça...”, declarou.
Nessa
sexta-feira, ao ser questionado sobre mudanças no comando da Polícia Federal,
o presidente disse que quem mandava
era ele e, por isso, era de incumbência dele dar a palavra
final e escolher quem estaria no comando da corporação.
Por fim,
a deputada ainda classifica como “inocente ou mal intencionado” os que pedem a
cabeça de Sérgio Moro no comando do ministério. “Esse discurso de que "se
tiver amor próprio Moro deve sair" é coisa de inocente, ou de
mal-intencionado. Qualquer pessoa que ama o país sabe que o primeiro passo para
trabalhar pelo Brasil é perder o amor próprio. Moro não é Ministro de Governo,
ele é Ministro de Estado”.
Fonte: em.com.br
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