Além da
revelação de que Jair Bolsonaro decidiu inviabilizar a presença de Moro no
governo, a cúpula da PF também aposta na saída do ex-juiz caso o Palácio do
Planalto decida mesmo interferir na superintendência do Rio de Janeiro, para
abafar o caso Queiroz, ou demitir o diretor-geral Maurício Valeixo, indicado
por Moro
247 – "A cúpula da PF está segura de que o ministro da
Justiça, Sergio Moro, apesar de estar até agora em silêncio, não tem condições
de permanecer no cargo caso Bolsonaro leve adiante a ameaça de demitir o
diretor-geral do órgão, Maurício Valeixo", informa a jornalista Mônica
Bergamo, em sua coluna na Folha de
S. Paulo. "Mesmo que Moro não defenda a PF, a eventual saída de Valeixo
por ordem do presidente seria uma humilhação superior a todos os outros
constrangimentos por que o ministro tem passado", aponta.
Mônica lista as derrotas de Moro no governo federal. "Entre
os reveses do ex-juiz estão a retirada de indicados dele para o Cade (Conselho
Administrativo de Defesa Econômico), a perda do Coaf, a unidade de inteligência
financeira do Estado, a desidratação do projeto anticrime que tramita no
Congresso —e a insistência de Bolsonaro em dizer que quem manda é ele, e não o
ministro.
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