O
procurador da Lava Jato Januário Paludo ironizou a possibilidade de Lula ir ao
enterro de Vavá, irmão dele falecido em janeiro por causa de um câncer. É o que
aponta a nova revelação do Intercept Brasil, em parceria com o Uol. "Eu
acho que ele tem direito a ir. Mas não tem como", diz o procurador Antônio
Carlos Welter no Telegram. Paludo responde: "O safado só queria passear e
o Welter com pena"
Foto: Divulgação/PRPR | Ricardo Stuckert) |
247 - O procurador da Operação Lava Jato Januário Paludo
ironizou a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ir ao
enterro do irmão Vavá, que faleceu em 29 de janeiro deste ano por causa de um
câncer. É o que apontam as novas revelações do site Intercept Brasil, em parceria com o Uol.
No chat pelo
aplicativo Telegram, Antônio Carlos Welter diz acreditar que Lula tinha o direito
de ir ao enterro do irmão. "Eu acho que ele tem direito a ir. Mas não tem
como". Januário Paludo responde: "O safado só queria passear e o
Welter com pena".
Em janeiro deste ano, o procurador Athayde
Ribeiro Costa compartilha no grupo Filhos do Januário 3 a notícia de que Vavá
havia morrido e demonstra a má vontade da operação em deixar Lula ir ao
sepultamento. "Ele vai pedir para ir ao enterro. Se for, será um tumulto
imenso", diz.
Athayde Ribeiro Costa pondera que negar o
direito de o ex-presidente ir ao enterro daria uma repercussão negativa:
"Mas se nao for, vai ser uma gritaria. e um prato cheio para o caso da ONU
[Organização das Nações Unidas]", afirma em referência à manifestação que
a defesa de Lula apresentaria dias depois ao Comitê de Direitos Humanos do
órgão.
O procurador Orlando Martello diz achar
"uma temeridade ele sair". "Não é um preso comum. Vai acontecer
o q aconteceu na prisão", continua. "A militância vai abraçá-lo e não
o deixaram voltar. Se houver insistência em trazê-lo de volta , vai dar
ruim!!", complementa.
O procurador Diogo Castor diz que
"todos presos em regime fechado tem este direito", e Orlando Martello
retoma o argumento do risco à segurança: "3, 4, 10 agentes não o trarão de
volta. Aí q mora o perigo caso insistam em fazer cumprir a lei".
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