O Ministério
Público estadual (MP/PR) protocolou nova ação civil público pedindo o bloqueio
de bens no valor total de R$ 23 milhões de sete pessoas investigadas na
Operação Quadro Negro, que apura desvios de recursos para a construção e
reforma de escolas estaduais. De acordo com a promotoria, o valor se refere à
soma de danos morais e materiais causados pelos desvios em três escolas, além
de multa contra empreiteiros e servidores da Secretaria de Estado da Educação
que teriam atuado no esquema entre 2012 e 2015. De acordo com a denúncia,
teriam sido desviados mais de R$ 20 milhões no esquema.
Foram denunciados nessa ação o ex-diretor
da secretaria, Maurício Fanini – delator do caso; Jaime Sunye Neto,
ex-superintendente da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude);
os engenheiros Angelo Antônio Ferreira Dias Menezes, Bruno Francisco Hirt
e Evandro Machado, e a empresa Machado Valente Engenharia e seu
responsável, Jairo Machado Valente dos Santos.
A denúncia envolve desvios nas obras do
Centro Estadual de Educação Profissional de Campo Largo, no Colégio Estadual
Yvone Pimentel, em Curitiba, e no Centro Estadual de Educação Profissional de
Ibiporã. O MP pediu a anulação de um aditivo contratual para obras que teriam
sido obtido através de medições fraudulentas.
Segundo a denúncia, em uma das obras, a
empreiteira teria recebido R$ 3,2 milhões a mais do que o correto. Em outra
obra, no Centro de Educação Profissional de Campo Largo, as medições dos
engenheiros teriam atestado que 76,97% da obra tinha sido concluída, mas apenas
31,1% do previsto no contrato tinha efetivamente sido realizado. Nas três
obras, a empreiteira recebeu mais de R$ 4,7 milhões.
Fonte:
Bem Paraná com informações do G1
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