As
manifestações dos estudantes em defesa da educação e de repúdio a Bolsonaro
voltaram a surpreender por seu vigor. As estimativas oscilam entre 900 mil e
1,5 milhão de pessoas nas ruas. Um fato novo foi a cobertura da mídia
conservadora, claramente simpática à mobilização. Em 7 de setembro haverá outra
rodada de protestos.
247 - As manifestações dos estudantes brasileiros em defesa
da educação e de repúdio a Bolsonaro voltaram a surpreender o país por seu
vigor nesta terça-feira (13). As estimativas oscilam entre 900 mil e 1,5 milhão
de pessoas nas ruas. Um fato novo foi a cobertura da mídia conservadora,
claramente simpática à mobilização.
Segundo a União Nacional dos Estudantes, participaram dos
protestos cerca de 1,5 milhão de pessoas em 205 cidades em todos os Estados e
no Distrito Federal. Com o sucesso, nova mobilização está convocada para 7 de
setembro.
A novidade desta
vez foi a mudança na postura da mídia conservadora, que passou da hostilidade
ou indiferença para uma cobertura claramente simpática aos protestos.
"Manifestações a favor da educação
levam 1,5 milhão de pessoas às ruas" - foi a manchete de Veja em
seu site.
"Cidades brasileiras de todo o país
têm atos em defesa da educação e contra a reforma da Previdência" - foi a
manchete do site das Organizações Globo, o G1.
A Folha de
S.Paulo foi ainda mais enfática: "Atos contra Bolsonaro
levam milhares às ruas pelo Brasil". E ainda registrou numa
reportagem : "Em ato contra cortes na educação em SP,
esquerda retoma verde e amarelo" -com referência direta aos "cara
pintada" que marcaram época no movimento pelo impeachment de Fernando
Collor nas manifestações de 1992.
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