O
ex-presidente Lula concedeu entrevista à BBC e critica a postura dos
procuradores da Lava Jato e também do ex-juiz Sergio Moro. Segundo ele, "a
Suprema Corte precisa dar um freio de arrumação na casa, porque houve um
momento em que o Moro, o Dallagnol e mais a equipe da força-tarefa pensavam que
eram donos do Brasil"
Foto: Felipe L. Gonçalves/247 | Lula Marques | ABr) |
247 - O ex-presidente
Lula, que encontra-se preso político desde o dia sete de abril de 2018,
concedeu entrevista à BBC Brasil e à BBC internacional e critica a postura dos
procuradores da Lava Jato e também do ex-juiz Sergio Moro. Segundo ele, "a
Suprema Corte precisa dar um freio de arrumação na casa, porque houve um
momento em que o Moro, o Dallagnol e mais a equipe da força-tarefa pensavam que
eram donos do Brasil".
"Eu acho que a Suprema Corte precisa
dar um freio de arrumação na casa, porque houve um momento em que o Moro, o
Dallagnol e mais a equipe da força-tarefa pensavam que eram donos do Brasil.
Eles ameaçaram a Suprema Corte, eles ameaçaram o nosso ministro da Suprema
Corte (Teori Zavascki) que morreu, eles ameaçaram o (ministro do STF Edson)
Fachin, eles ameaçaram a Câmara, eles ameaçaram o Senado, eles ameaçaram a
Presidência. Eles qualquer coisa ameaçavam fazer greve de fome. Eles se acharam
donos do mundo", disse.
Lula também disse que o pacto entre a Rede
Globo e a Lava Jato foi a “pior coisa do planeta Terra”.
“Eu acho que esse pessoal da Lava Jato,
essa força-tarefa, eles foram mordidos pela mosca azul. A pior coisa do planeta
Terra que foi feito foi o pacto feito pela (Rede) Globo com a Lava Jato. Passem
qualquer mentira, não importa, que a gente vai transformar tudo em verdade. E a
Globo é um dos meios de comunicação que disseminou o ódio nesse país desde
2013”, disse Lula, ao ser indagado se aceitaria o pedido de desculpas da
procuradora Jerusa Viecili, que ironizou a morte da ex-primeira-dama, Marisa
Letícia, e do neto, Arthur.
A entrevista foi
concedida para a rede BBC internacional e também para a rede Portal BBC
Brasil.
Veja a
íntegra da entrevista reproduzida do portal BBC Brasil
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