Cerca de 1500
crianças, matriculadas nas turmas de 4º ano, estão recebendo revistas com
histórias em quadrinhos sobre o enfrentamento da violência contra a mulheres
(Foto: Profeta) |
A Prefeitura de
Apucarana, por meio da Autarquia de Educação e da Secretaria da Mulher e Assuntos
da Família, está promovendo a conscientização dos alunos da rede municipal de
ensino sobre o grave problema da violência contra a mulher. Cerca de 1500
crianças, matriculadas nas turmas de 4º ano, estão recebendo revistas com
histórias em quadrinhos a respeito da Lei Maria da Penha.
Sancionada em 7 de agosto de 2006, a Lei
nº 11.340 homenageia uma mulher que foi agredida pelo marido durante seis anos
até tornar-se paraplégica. “O nosso objetivo é fazer com que os meninos e
meninas percebam que xingamentos e agressões, que eles muitas vezes veem em
casa, não são atitudes normais e nem devem ser reproduzidas. A prevenção é o
melhor trabalho que podemos fazer em prol da desnaturalização da violência
doméstica,” afirma a secretária da mulher Denise Canesin.
Uma série de atividades será proposta aos
alunos a partir da leitura do material, como a produção de cartazes, paródias e
redações. “No final de semana, eles ainda poderão levar a revista para casa e
dividir o conteúdo com os familiares,” acrescenta a diretora-presidente da AME,
Marli Fernandes.
O prefeito Junior da Femac acompanhou a
distribuição da revista “Maria da Penha vai às escolas” na manhã de ontem (12).
“A escola é um ambiente de aprendizado, não apenas das disciplinas de
português, matemática, geografia e etc, mas também das regras de convivência em
sociedade. Nós temos que ensinar desde cedo às crianças que a violência é
inaceitável, especialmente quando envolve idosos, mulheres e crianças, para que
elas se tornem adultos melhores do que temos na geração atual,” disse.
“Todos os anos, no final do mês de julho,
durante a semana dos avós, as escolas municipais costumam também desenvolver
atividades relacionadas aos direitos dos idosos e aos cuidados especiais que
eles demandam em função da idade. Já a questão da violência contra a criança é
trabalhada por meio do projeto educativo Quebrando o Silêncio,” completa a
secretária de educação.
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