Membro do
Jornalistas Pela Democracia e colunista do Brasil 247, Leandro Fortes falou no
Encontro de Assinantes do 247 em Brasília sobre a influência da mídia no golpe
de 2016 e, por consequência, na situação atual do país. “Temos no Brasil hoje
um agrupamento de jornalistas muito mau-caráter que são responsáveis por isso e
hoje estão escrevendo fartamente artigos horrorizados com o Bolsonaro. Essas
pessoas são responsáveis por eles, são padrinhos e madrinhas dessa gente”,
criticou. Assista
247 - O jornalista
Leandro Fortes, membro do Jornalistas pela Democracia e colunista do Brasil
247, debateu a influência da mídia no cenário atual brasileiro durante o
Encontro de Assinantes do 247 em Brasília e culpou quem chamou de “jornalistas
mau-caráter”, inclusive pela ascensão de Jair Bolsonaro e os recentes incêndios
na Amazônia.
Fortes afirmou que o país vive o “apogeu
de uma classe jornalística” e que os profissionais da área transformaram a
função intelectual do jornalista em uma atividade de “tarefeiros”.
“Nós falamos de uma forma envergonhada da
ação dos jornalistas brasileiros em relação ao estado de coisas em que nós nos
encontramos hoje. Não é a família Marinho, não é o bispo, não são os donos das
emissoras que fizeram e fazem essas atrocidades hoje nos noticiários. São
repórteres, jornalistas que mentem e distorcem, que são subservientes, servis,
que transformaram a atividade jornalística em uma atividade de tarefeiros”.
Ele também culpou os que chamou de
“jornalistas-mau caráter” pela crise no país, que inclui a ascensão de
Bolsonaro e as recentes queimadas na Amazônia. “Temos no Brasil hoje um
agrupamento de jornalistas muito mau-caráter que são responsáveis por isso e
hoje estão escrevendo fartamente artigos horrorizados com o Bolsonaro, chorando
pitangas pelos incêndios na Amazônia, reclamando pelos maus modos do filho do
Bolsonaro. Essas pessoas são responsáveis por eles, são padrinhos e madrinhas
dessa gente”.
Leandro Fortes também teve cautela ao
avaliar a possibilidade de uma mídia democrática com o advento da internet e
colocou a viabilidade desta nas mãos dos profissionais que estão trabalhando
neste projeto.
“A discussão de termos ou não uma mídia
democrática e a utilização de plataformas digitais para isso vai ter que
passar, necessariamente, sobre quem vai trabalhar nisso. Se você parar para
olhar esse universo, é tudo muito incipiente, para não falar indigente porque
não há formação para esses jornalistas trabalharem, as pessoas estão se jogando
como comunicadoras nas redes sociais sem nenhuma formação para fazerem isso”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário