O jornalista Adecio Piran vem sofrendo ameaças e ataques em
panfletos apócrifos e postagens nas redes sociais. Ele é proprietário do jornal
Folha do Progresso, que denunciou a armação do “dia do fogo” organizado por
pecuaristas, latifundiários e grileiros no dia 10 de agosto no sudoeste do Pará.
O jornalista registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia
Civil. O panfleto traz uma foto montada de Adecio, na qual ele aparece de
chapéu, com o símbolo da cifra do dólar no óculos preto, uma imagem de incêndio
ao fundo e a frase: “Mentiroso, Estelionatário e Trambiqueiro”.
Um dos trechos do
panfleto acusa o jornalista de inventar a notícia do “dia do fogo” para
prejudicar o desenvolvimento de Novo Progresso, município que enfrenta fortes
queimadas.
“Não é
de hoje que este senhor [Adecio] vem prejudicando nossa região com falsas
notícias que é compartilhada por ONG´s e ativistas mundo afora fazendo com que
nossa cidade seja vista como vilã em queimadas e desmatamento, o que é
mentira”, diz o panfleto.
Adecio afirmou que
os anunciantes do jornal também estão sendo ameaçados e coagidos. “Eles [os
produtores rurais] estão fazendo uma corrente para retirar os patrocinadores do
jornal. Nossa situação está muito complicada”.
O
jornalista denunciou que é alvo de difamação, calúnia e ameaça por parte dos
grupos “Direita Unida Renovada” e “Caneta Desesquerdizadora”, ativos na rede
social WhatsApp. Também responsabilizou Donizete Severino Duarte, que seria
administrador do “Direita Unida Renovada”, em Novo Progresso, como um dos
autores das ameaças.
As informações são do Brasil de
Fato.
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