(Foto: ABr | Reprodução) |
"De
possível candidato de Bolsonaro à presidência, ou um vice mais forte que o
General Mourão, Moro pode vir a ser candidato de oposição. O governador
paulista João Dória já lhe ofereceu abrigo em seu secretariado caso sua
situação fique insustentável no governo Bolsonaro", aponta o colunista
Merval Pereira, do Globo
247 – A intervenção de Jair Bolsonaro em órgãos de controle
como Receita Federal, Coaf e Polícia Federal pode tornar insustentável a
posição de Sergio Moro no governo federal. Com isso, ele pode vir a ser um
candidato de oposição ao palácio do Planalto, em 2022, na opinião do colunista
Merval Pereira, da Globo – grupo de mídia que liderou a campanha pela prisão
política do ex-presidente Lula e que mantém apoio incondicional a Moro.
Confira, abaixo, um trecho de sua análise política, publicada nesta quinta-feira:
O comando de Dória
entre os tucanos está sendo contestado, com a maioria do diretório nacional
discordando da tentativa de expulsão do deputado Aécio Neves.
É previsível que o
PSL aumente sua bancada, fortalecendo o bloco da extrema direita. PT e o bloco
formado por PDT, Solidariedade, Podemos, PCdoB, PROS, Avante, PV e DC podem se
unir parcialmente, embora o PDT pretenda ser o líder da oposição em
substituição ao PT. O PSOL pode vir a ocupar esse lugar, tendo uma atuação
independente do PT.
Essas
movimentações partidárias já trazem embutidas as eleições presidenciais de
2022. As esquerdas têm no momento dois potenciais candidatos: o do PT e Ciro
Gomes. A extrema direita tem Bolsonaro e a caneta BIC presidencial. Resta à
centro-direita encontrar um candidato que seja mais competitivo do que foi
Alckmin em 2018.
Dória claramente
já se colocou na linha de partida, e Rodrigo Maia pode ser seu vice. Ou Sérgio
Moro, candidato potencial à presidência, ou reforço à chapa como vice. A
característica das candidaturas é que muda de acordo com as nuvens políticas.
De possível
candidato de Bolsonaro à presidência, ou um vice mais forte que o General
Mourão, Moro pode vir a ser candidato de oposição. O governador paulista João
Dória já lhe ofereceu abrigo em seu secretariado caso sua situação fique
insustentável no governo Bolsonaro.
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