Gleisi Hoffmann. Foto: Divulgação/Twitter |
Do UOL:
Em pouco mais de
dois anos, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) testemunhou o impeachment
da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a prisão do líder maior do seu partido e
a derrota nas urnas que escancarou uma força antipetista no país.
Enquanto o PT enfrentava sua maior crise, Gleisi entrou para a lista de
investigados da Operação Lava Jato, trocou o Senado pela Câmara, se tornou a
primeira mulher a assumir a presidência do Partido dos Trabalhadores e se
separou do ex-ministro Paulo Bernardo, com quem estava casada desde 1998 e com
quem tem dois filhos, de 17 e 13 anos.
Nesses sete meses do governo Bolsonaro, qual a sua avaliação até aqui?
É
um governo com projeto de destruição. O Bolsonaro é um ser folclórico. Esses
dias fiz uma afirmação pesada, mas acho que é isso mesmo: é um bandido na
Presidência da República, que flerta com milícias, com o ilícito, com o
autoritarismo, capaz de se dizer cúmplice de um assassinato, de um
desaparecimento político no Brasil. Durante esses 7 meses não teve uma proposta
sequer para tirar o povo da crise. Nós não temos uma política de empregos no
país, uma política de renda, de renegociação da dívida.
O partido pensa em uma mulher para as próximas eleições presidenciais?
Não
temos nenhuma discussão para 2022. Primeiro porque nós temos a figura do Lula,
e apostamos muito que o Lula saia da prisão, porque é injusta e ilegal. O Lula
é uma grande liderança do partido, e tendo condições de disputar, não teria
dúvidas de que o PT disputaria com ele. Obviamente, se isso não acontecer, tem
o nome forte no partido que é o do Fernando Haddad, que já foi nosso candidato
a presidente. Não formamos candidatos e não construímos lideranças de uma hora
para outra. Obviamente, ele é um dos nossos nomes para 2022, não tenho dúvidas
disso. Mas está muito cedo para discutir a eleição de 2022.
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