Reportagem
da Folha de S.Paulo aponta que Raquel Dodge segurou por mais de 120 dias
investigações sobre o ocupante do Palácio do Planalto, em meio às articulações
para ser reconduzida ao posto de Procuradora-Geral
247 - Segundo os jornalistas Camila Mattoso e Ranier Bragon, a Procuradora-Geral da República negou acesso a
inquérito sobre funcionária fantasma de Bolsonaro, que só desengavetou quando
se viu fora do páreo na disputa para permanecer no cargo.
Somente na última terça-feira (6), quando
ficou claro que não seria escolhida para se manter à frente do Ministério
Público Federal, Dodge desengavetou os papéis e os mandou de volta para a
primeira instância.
Um
dos casos em apuração é o de Wal do Açaí, que foi funcionária fantasma de
Bolsonaro quando ele era deputado federal.
O
outro caso envolve Nathalia Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, ex-assessor de
Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) que se tornou estopim de investigações contra o filho
do presidente.
Nathalia
era ligada ao gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara ao mesmo tempo em que atuava
como personal trainer.
Na
reta final da disputa pela PGR, quando ainda tinha expectativa de ser indicada,
Dodge também apresentou recurso contra decisão do ministro Dias Toffoli (STF)
que suspendeu todas as investigações que contenham dados detalhados do Coaf sem
autorização judicial, mas manteve uma brecha para que a apuração contra o
senador Flávio Bolsonaro seguisse paralisada.
Nesta
semana Bolsonaro fará a indicação do nome do novo Procurador-Geral da
República, cargo estratégico pois é ao titular da PGR que cabe conduzir
eventuais ações contra o presidente da República.
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