Município repassou por
meio do Prodea mais 34 mil m², que devem gerar mais 400 empregos diretos
(Foto: Edson Denobi) |
Mais
15 empresários conquistaram terrenos para edificação de sede própria e
expansão de seus empreendimentos em parques industriais. Ao receberem os
imóveis repassados através do Programa de Desenvolvimento de Apucarana
(Prodea), as empresas se comprometeram a investir, no período de dois anos,
mais de R$ 8 milhões e a gerarem cerca de 400 empregos.
Os documentos de cessão
foram assinados e entregues nesta terça-feira (06/08) pelo prefeito Junior da
Femac, em ato realizado no gabinete municipal e que contou também com a
presença do secretário municipal de Indústria e Comércio, Edison Estrope, e os
vereadores Mauro Bertoli (representando a presidência da Câmara Municipal) e
José Airton Araújo “Deco”.
Os terrenos doados, que
somam uma área de 34 mil metros quadrados, estão situados nos parques
industriais Zona Norte, Juruba, Berté, Galan e no Distrito de Pirapó. Além de
destacar a estrutura diferenciada disponibilizada no Parque da Juruba, Junior
da Femac anunciou pavimentação de trechos de ruas e avenidas em outros três
parques industriais. “No Parque Galan, a empresa que executará a obra será
conhecida no dia 13 de agosto e, no Parque Berté, o processo licitatório vai
transcorrer no começo de setembro”, informou Junior da Femac, acrescentando que
as obras no Parque Industrial Norte já estão em andamento.
O prefeito também anunciou a
aquisição de cursos de capacitação para trabalhadores e empresários. “Vamos
adquirir R$ 150 mil para cursos profissionalizantes, mas que sejam importantes
para as empresas e que tenham empregabilidade. Também vamos adquirir
consultoria para os empreendedores, no valor de R$ 100 mil. Ser empresário é
uma vocação, mas também é necessário que eles se preparem e se capacitem”,
avalia Junior da Femac.
O prefeito fez ainda um
balanço da política de atração de empresas, informando que no primeiro
semestre, empreendedores de fora anunciaram investimentos de R$ 140 milhões. “O
diferencial de Apucarana é a diversificação. Não apostamos em um único segmento
e, por isso, a cidade consegue superar com menos dificuldade cenários de crise
econômica”, pontua.
Junior da Femac também
destacou o setor industrial e a capacidade que Apucarana tem de atrair
investimentos de vários locais do País. “Quem gera emprego é o empresário,
sobretudo o industrial, pois ele cria valor, por exemplo, ao transformar um
tecido em camiseta ou quimono. Por ter essa economia diversificada, pela magia
da transformação da matéria prima em riquezas, pelos bons indicadores sociais e
de segurança, pelos incentivos e atrativos, é que Apucarana segue firme no
caminho do desenvolvimento”, frisa Junior da Femac, citando como mais um
diferencial o fato de ter há poucos dias anunciado o ensino de espanhol na rede
municipal de ensino, ao lado do inglês que já é ofertado desde 2013.
A MDV Quimonos atualmente
funciona no Jardim Ponta Grossa e, com a doação do terreno, assumiu o compromisso
de se instalar no Parque Industrial Norte. O proprietário da empresa,
Valdinei Rossetto, destacou o trabalho da equipe da Secretaria de Indústria e
Comércio e o fato de Apucarana ter um prefeito que é um empresário. “A equipe
da Secretaria instruiu os caminhos e quero parabenizar o prefeito pelo respeito
que tem pelos pequenos empresários, a forma que nos acolhe, a atenção que nos
dá. Apucarana conta hoje com um prefeito que é um empresário e que sabe o que a
gente passa, e de todas as nossas dificuldades. Tenho certeza que com a pujança
da Prefeitura e com a nossa força conseguiremos honrar com o nosso compromisso,
apesar da crise econômica pela qual o País atravessa”, frisa Rossetto.
O Prodea também ajudará
Maurício Rodrigues Barbosa, que possui uma empresa de marmoraria, a sair do
fundo do quintal para se estabelecer no Parque Industrial Galan. “Disse para
minha esposa: tenho vontade de montar algo. Recebi o apoio dela, comprei o
maquinário com o dinheiro que tinha e coloquei em prática minha experiência. O
negócio começou a expandir e os ruídos do trabalho incomodam a vizinhança. O
vereador Deco me orientou para que eu fizesse a inscrição no Prodea e hoje
estou tendo esta rica oportunidade que não vou desperdiçar”, assegura Barbosa.
Luis Marcos Martinelli
afirma que a doação do terreno atende um compromisso assumido pelo então
prefeito Beto Preto. “Ele esteve na empresa que fica no Jardim Malibu e,
espontaneamente, perguntou se o nosso imóvel era próprio ou alugado. Neste dia,
o Beto Preto informou que estava projetando novos parques industriais e que,
com base nas características da empresa, poderíamos ser atendidos através do
Prodea”, recorda Martinelli, da Fênix Indústria e Comércio de Confecções Ltda.
EMPRESÁRIOS OPTAM POR APUCARANA
Thayza Vitorino,
sócia-proprietária da Construtora Vitorino, conta que é natural de Goiânia e
que há sete anos morava em Paris. “É a realização de um sonho. Nós morávamos
fora e quando voltamos escolhemos Apucarana para montar a empresa. Iniciamos no
sítio do meu sogro com dois equipamentos e hoje já são mais de 25”, afirma
Thayza. Segundo ela, o empreendimento passará por um processo de expansão com a
criação de três empresas, que funcionarão no terreno doado, onde deverão ser
investidos cerca de R$ 2 milhões.
Outro empresário que, há
cinco anos, escolheu Apucarana para realizar investimentos é Michel de Brito
Francisco. Natural do Rio de Janeiro, ele mantém uma empresa de fitas elásticas
personalizadas para bonés e roupas íntimas. “Atualmente estamos na Vila Nossa
Senhora da Conceição, onde manteremos a nossa empresa e, gradativamente,
faremos a expansão do empreendimento para o Parque da Juruba”, informa,
acrescentando que possui 43 anos e já morou em outras quatro cidades. “Nunca vi
uma administração como a de Apucarana. A gente vê o cuidado em cada rua, em
cada esquina, em cada árvore podada”, reforça.
Devido ao descaso de
administrações anteriores, o empresário Junior Felite releva que chegou a
pensar em se mudar para outro estado. “Nasci em Apucarana e fui um dos primeiros
a instalar empresa no Parque Galan. Lembro que ficamos 12 anos pedindo
pelo asfalto, convivendo com a lama e os caminhões atolados. Chegamos a pensar
em sair de Apucarana, mas hoje vemos que temos a oportunidade de crescer e de
melhorar aqui”, ressalta o proprietário da Araucária Assessoria Industrial.
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