Foto: Orlando Kissner/Alep
|
Três ex-diretores
do Deto (Departamento
de Gestão do Transporte Oficial) foram ouvidos nesta terça-feira (6), na
Assembleia Legislativa do Paraná, pela CPI da JMK.
Os
depoentes foram convocados na esteira das investigações sobre os contratos para
a manutenção da frota oficial do governo do Paraná. Existe a suspeita de
fraudes e superfaturamento nos serviços prestados pela JMK.
Os
ex-diretores do Deto – órgão vinculado à SEAP (Secretaria de Estado da
Administração e Previdência) disseram que os problemas do contrato eram de
conhecimento do departamento. No entanto, alegaram que era uma situação difícil
de provas.
CPI
da JMK
Primeiro
a ser ouvido, César Ribeiro Ferreira disse que um pedido de cancelamento de
contrato chegou a ser solicitada.
“Aconteceu
no final do meu período [como diretor do Deto], entre 2016 e 2017, a partir de
um inquérito policial”, disse em depoimento.
Neste
período, abriu cinco processos administrativos contra a JMK. Um dos processos
apurava a demora de 140 dias para o conserto de uma viatura; outro processo apontou
que um carro foi levado até Santa Catarina com a justificativa de que era
preciso testar o conserto do veículo.
“Eu
cheguei no setor de manutenção e perguntei: ‘qual é o maior problema que temos
aqui?’. O que tive como resposta foi que o gestor do contrato exerce uma ação
sobre os credores negociando uma taxa de desconto sobre o valor da fatura”,
relatou.
Essa
foi a sétima audiência da CPI da JMK – a primeira desde a volta do recesso
parlamentar. A comissão se reúne novamente nesta quarta-feira (07).
JMK
rebate acusações
Por
meio de nota, a JMK disse que o contrato de gestão compartilhada previa que a
escolha da oficina era de responsabilidade do servidor público ligado ao órgão
do governo. Cabia à empresa enviar os orçamentos, porém a escolha final era do
servidor público.
A JMK
também diz que fornecia ferramentas de controle online para os gestores
públicos, que ainda podiam solicitar a inspeção pessoal e descredenciar
oficinas caso irregularidades fossem constatadas.
Fonte:
Paranaportal
Nenhum comentário:
Postar um comentário