"Acharam
o Queiroz. E não foi a PF do Moro. A questão agora é quem paga sua estadia no
Morumbi e suas consultas no Albert Einstein. Com a palavra, a família
Bolsonaro", escreveu o líder do MTST, Guilherme Boulos, no Twitter ao
cobrar aprofundamento das investigações sobre o ex-assessor de Flávio Bolsonaro
(PSL-RJ). Judiciário continuará omisso?
247 - O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem
Teto (MTST), Guilherme Boulos, cobrou do Judiciário aprofundamento das
investigações sobre Fabrício Queiroz. O ativista quer saber quem paga a estadia
do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no bairro do Morumbi (SP) e
o tratamento dele no Hospital Albert Einstein. A revelação de que o laranja da
família Bolsonaro mora na zona sul da capital paulista artiu de Veja.
"Acharam o
Queiroz. E não foi a PF do Moro. A questão agora é quem paga sua estadia no
Morumbi e suas consultas no Albert Einstein. Com a palavra, a família
Bolsonaro", escreveu o ativista no Twitter.
Queiroz coordenava um esquema de lavagem
de dinheiro que ocorria no gabinete de Flavio Bolsonaro na Assembleia
Legislativa do Rio. De acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de
Atividades Financeiras), ele movimentou R$ 7 milhões entre 2014 e 2017.
Em depoimento por escrito ao Ministério
Público (MP-RJ) no primeiro semestre, ele afirmou que fazia o
"gerenciamento" de valores recebidos por servidores do gabinete do
então deputado estadual Flávio Bolsonaro e como coordenava "os trabalhos e
demandas" para expandir as redes de contato e de colaboradores do
parlamentar.
Milícias
A ficha de Queiroz não diz respeito
somente a lavagem de dinheiro. Em junho, uma
reportagem de Veja apontou que ele tem pelo menos um homicídio ocorrido em
2003. Ele está envolvido ao lado de Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da
milícia de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio, foragido desde janeiro.
Queiroz recrutou a mãe e a esposa do
miliciano para trabalharem com ele no gabinete de Flávio Bolsonaro. O curioso é
que Nóbrega foi apontado pelo MP-RJ como integrante do chamado Escritório do
Crime, grupo de matadores profissionais e que faz exploração mobiliária ilegal.
A organização também é suspeita de envolvimento com o assassinato da
ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), em março de 2018.
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