"Uma
bomba atômica foi lançada sobre Paulo Guedes e Sérgio Moro", diz o
jornalista Fernando Brito, ao comentar a notícia de que o governo pretende
colocar um aliado político no porto de Itaguaí (RJ), região que é foco do
interesse das milícias. "Guedes e Moro estão na obrigação de abrir, de
imediato, investigações. Só faltava essa, converter a Receita Federal em
cúmplice de milicianos", diz Brito
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Isac Nobrega/PR) |
Por Fernando Brito, editor do Tijolaço – Uma bomba atômica foi lançada sobre Paulo Guedes e
Sérgio Moro
O primeiro, como
responsável final pela atuação da Receita Federal; o segundo como responsável
pela Polícia Federal.
A denúncia, feita em grupos de mensagens
de auditores fiscais pelo chefe da aduana no Porto de Itaguaí, José Alex
Nóbrega de Oliveira, de que foi chamado pelo superintendente da Receita Federal
no Rio, Mário José Dehon São Thiago Santiago e informado que recebera uma
indicação presidencial para colocar em seu lugar.
O indicado era um auditor de Manaus,
“coincidentemente” de onde viria o delegado Alexandre Saraiva para chefiar a
Polícia Federal no Rio de Janeiro. Diz a mensagem do auditor fiscal José Alex:
“Para minha
surpresa, há cerca de três semanas, o superintendente Mário (Dehon,
superintendente da Receita Federal) me informa que havia uma indicação política
para assumir a Alfândega de Itaguaí, a qual ele não concordava. Tratava-se de
um auditor lotado em Manaus que não possuía em seus 35 anos de Receita Federal
nenhuma passagem pela Aduana e sem nunca ter assumido chefias. Inconformado com
essa situação, o superintendente se recusou a realizar a nomeação, pois fugia
dos trâmites utilizados pela RFB para escolha de suas lideranças. Em represália
a essa atitude, o mesmo está ameaçado de exoneração”
Itaguaí, além de ser área dominada pela
milícia, tem um porto que está no alvo de fortes suspeitas de servir para a
entrada de armas e saída de drogas. Em setembro passado, Exército, PF e Receita
realizaram lá uma megaoperação a partir de informações
sobre trafico de armamento e entorpecentes por lá.
Guedes e Moro estão na obrigação de abrir,
de imediato, investigações.
Só faltava essa, converter a Receita
Federal em cúmplice de milicianos.
Fonte: Brasil 247
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