Ex-ministro
e ex-assessor próximo de Jair Bolsonaro, Gustavo Bebianno diz que postura
"é muito ruim para o nosso país" e que "o presidente precisa
superar os complexos que traz do passado e mostrar maior grandeza de espírito”
247 - Para o ex-ministro e ex-assessor próximo de Jair Bolsonaro,
desde a época da campanha presidencial, Gustavo Bebianno atribui à insegurança
a postura do chefe do Palácio do Planalto na linha do "sou eu que mando
aqui", como fez em relação à Polícia Federal nesta semana, gerando uma
crise na corporação.
“O presidente tem revelado extremo grau de insegurança. Essa
coisa de querer mostrar, a ferro e fogo, todo o tempo, que é ele quem manda,
sem escutar a ninguém e sem aceitar qualquer tipo de ponderação, é muito ruim
para o nosso país. O presidente precisa superar os complexos que traz do
passado e mostrar maior grandeza de espírito”, disse Bebianno, segundo a colunista Mônica Bergamo.
Nesta semana,
Bolsonaro anunciou em declaração à imprensa que mudaria o comando da Polícia
Federal no Rio de Janeiro, num gesto de clara intervenção na corporação. Em
reação, delegados não
descartam demissão coletiva. A afirmação também foi vista como um
gesto de desrespeito ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, pasta a qual a PF é
submetida.
Nesta sexta-feira, o presidente reforçou
seu discurso. "O que eu fiquei sabendo... Se ele resolver mudar, vai ter
que falar comigo. Quem manda sou eu... deixar bem claro", voltou a dizer,
sobre a PF do Rio de Janeiro. "Eu dou liberdade para os ministros todos.
Mas quem manda sou eu", ressaltou.
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