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jornalista Reinaldo Azevedo escreveu neste domingo (30) que a reportagem
publicada pela Folha de S.Paulo em parceira com o Intercept Brasil
"evidencia que os procuradores da Lava Jato sempre souberam que não havia
provas para condenar o ex-presidente Lula no caso do tríplex"; "Acabou
a conversa mole, e está revelada a patranha", resume Azevedo, que diz que
entrou na mira dos "idiotas"
247 - O jornalista Reinaldo Azevedo escreveu neste domingo (30) que a reportagem publicada
pela Folha de S.Paulo em parceira com o Intercept Brasil "evidencia que os
procuradores da Lava Jato sempre souberam que não havia provas para condenar o
ex-presidente Lula no caso do tríplex".
"Acabou a
conversa mole, e está revelada a patranha", resume Azevedo.
"O assunto me é especialmente caro
porque entrei na mira dos idiotas quando afirmei, tão logo Deltan Dallagnol
apresentou a denúncia contra Lula, no dia 14 de setembro de 2016, que não havia
provas. E fiz o mesmo quando o Moro expediu a sentença condenatória, em 12 de
julho de 2017.
Se você ler a sentença de Moro que
condenou Lula, não vai encontrar os fatos — NESSE CASO, TAMBÉM CHAMADOS DE
PROVAS — que justificam a denúncia apresentada pelo MPF. E a culpa não será
sua, leitor. Não se trata de um déficit de entendimento. É que as tais provas
não foram apresentadas pelo MPF porque os procuradores não as tinham.
Se você pertencer à seita morista, a
exemplo dos que vão "protestar a favor" (!?) do ex-juiz neste
domingo, faça como o seu herói: dê de ombros, não ligue, olhe para o outro
lado. Afinal, o doutor eternizou nos autos esta maravilha", escreve
Reinaldo, que reproduz texto de Moro:
"Este juízo jamais afirmou, na
sentença ou em lugar algum, que os valores obtidos pela Construtora OAS nos
contratos com a Petrobras foram usados para pagamento da vantagem indevida para
o ex-Presidente".
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