"Estamos
realmente num quadro de insanidade, das mais absolutas. Não é mais caso de
impeachment, mas caso de interdição", defendeu o jurista Miguel Reale Jr,
ligado ao PSDB. Declaração indica que já se forma uma frente suprapartidária,
que inclui PT, Psol, Rede, PCdoB e PSDB, para tentar libertar o Brasil do
neofascismo representado por Jair Bolsonaro
247 - "É um
fato gravissímo", classificou o jurista Miguel Reale Jr. sobre as
declarações do presidente Jair Bolsonaro, que disse saber como o desaparecido
Fernando Santa Cruz - pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz -, foi
assassinado.
Durante participação no programa “Esfera
Pública”, da Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, Reale disse que o caso do
presidente Bolsonaro é de interdição, não de impeachment.
"Estamos realmente num quadro de
insanidade, das mais absolutas. Não é mais caso de impeachment, mas caso de
interdição", defendeu o jurista, que foi um dos autores do pedido de
impeachment da presidenta Dilma.
"Eu, há mais de ano, dizia que quem
fosse democrata não deveria votar em Bolsonaro", afirmou o jurista, que
lembrou do discuso feito por Bolsonaro, como deputado, na votação do
impeachment da presidente Dilma, em que homenageou Carlos Brilhante Ustra,
torturador do regime de 1964.
"Hoje o presidente da República se
sentiu no direito de ofender a todos nós, não só os advogados, mas todos que
prezam pelos direitos humanos, provocando o presidente eda OAB", repeliu
ele, manifestando solidariedade ao presidente da OAB.
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