quarta-feira, 31 de julho de 2019

Gleisi: esquerda tomará posição unificada sobre impeachment


Gleisi Hoffmann
A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), informou em participação no programa Giro das 11 da TV 247 que o PT defende a anulação do último pleito eleitoral presidencial, baseado nas "irregularidades cometidas pela chapa de Bolsonaro", mas que a decisão pelo impeachment será tomada, "de forma unificada, pelo conjunto dos partidos de esquerda"; assista
247 - A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), informou que o PT defende a anulação do último pleito eleitoral presidencial, baseado nas irregularidades cometidas pela chapa de Bolsonaro, mas que a decisão para conter as atrocidades cometidas por Bolsonaro, na defesa ou não de um impeachment, será tomada de forma unificada, pelo conjunto dos partidos de esquerda, em reunião que ocorrerá na próxima quarta.
 “É necessário fazer uma boa análise de conjuntura e pensar em medidas cabíveis para resguardar a democracia. A partir disso, vamos ter um posicionamento unificado”, declarou Gleisi em participação no programa Giro das 11, na TV 247. 
Gleisi revela que o pleito eleitoral foi marcado por uma  uma série de irregularidades envolvendo a interferência do então juiz Sergio Moro, disparo em massa de fake news e considera que “Bolsonaro é resultado de uma intervenção criminosa no processo eleitoral”. “Inclusive, o PT já entrou com várias ações judiciais envolvendo a anulação do pleito”, comunica. 
Ela também cita as últimas ações autoritárias de Bolsonaro (Leia mais aqui)  e o classifica como um “tirano” e “bandido”. “Ele é incontrolável. Se continuar neste ritmo, ele irá destruir o Brasil”. 
Lula Livre 
O julgamento pela Segunda Turma do STF, do pedido de suspensão da ação penal que condenou Lula, foi marcado para agosto, mas ainda sem data fixa. 
Gleisi diz ter “uma grande expectativa em relação a liberdade do ex-presidente”, mas também destaca que “não se iludir”, pois sabe que a suprema corte “age politicamente”. 
“Queremos que Lula tenha um novo julgamento, um julgamento justo, para que ele possa fazer sua defesa”, defende.
Gleisi considera que, após o site The Intercept divulgar as relações escusas entre membros da Lava Jato e o então juiz Sergio Moro, fica claro que houve “um conluio na produção de provas e perseguição ao ex-presidente”. “Moro não combateu a corrupção, mas sim um adversário político”, conclui. 
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