(Foto: Reprodução / MP / O Globo) |
O
ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná Maurício Fanini, que estava
preso desde setembro desde 2017, deixou a prisão na madrugada deste sábado (5).
A informação é do Portal G1. Ele vai cumprir a pena em casa, conforme
estava previsto no acordo de delação
premiada, que foi firmado com o Ministério Público do Paraná
(MP-PR). No acordo, Fanini disse que o ex-governador Beto
Richa enriqueceu com propina.
De acordo
com as investigações, ele comandou um esquema de corrupção na construção e
reforma de escolas estaduais investigado na Operação Quadro Negro, que apura
desvios de R$ 20 milhões.
Nesta
ação, Fanini responde pelos crimes de obstrução de investigação de organização
criminosa. Ele deve ficar em prisão domiciliar por 14 meses com o monitoramento
de uma tornozeleira eletrônica. Nesse período, o delator só está autorizado a
trabalhar em casa. Em caso de qualquer falta grave, ele retorna para o regime
imediatamente anterior.
O
ex-diretor da Seed vai ter que devolver aos cofres públicos três imóveis e dois
carros.
O
conteúdo do acordo de delação de Fanini foi um dos motivos que levaram Beto
Richa para a prisão em março deste ano. Richa foi solto pouco
tempo depois.
Fanini
declarou que intermediou pagamentos de propina para o ex-governador entre 2002
e 2015. Ele também disse que o dinheiro abasteceu as campanhas de Richa para a
prefeitura de Curitiba e para o governo do Paraná, além de bancar gastos
pessoais como viagens, por exemplo.
No início
do ano, Fanini entregou ao MP fotos que, segundo O Globo, são
a “versão Beto Richa” da “farra dos guardanapos” de Sérgio Cabral,
protagonizada em Paris.
As
imagens mostram o tucano –ao lado de empresários que tinham contratos com a sua
gestão no governo do Paraná– na piscina do hotel Delano, de Miami. As
diárias do hotel variam entre R$ 2 mil e R$ 14 mil.
Richa
nega irregularidades.
Fonte:
Narley Resende do Bem Paraná com informações do G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário