Mais uma
denúncia bombástica atinge a Lava Jato. Em depoimento ao Tribunal de Justiça de
São Paulo, o executivo Carlos Armando Paschoal diz ter sido coagido pelo
Ministério Público a construir um relato sobre o sítio de Atibaia (SP), que
rendeu a segunda condenação ao ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como
preso político desde abril do ano passado no Brasil
247 – O ex-diretor-superintendente da Odebrecht Carlos
Armando Paschoal disse à Justiça de São Paulo que foi "quase que coagido a
fazer um relato sobre o que tinha ocorrido" e que teve que "construir
um relato" no caso do sítio de Atibaia, aponta reportagem do jornalista Nathan Lopes, no Uol. O caso do sítio rendeu a segunda condenação ao
ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso político desde abril do
ano passado
Paschoal prestou depoimento no TJ-SP (Tribunal de Justiça de
São Paulo) no último dia 3 de julho como testemunha. "No caso do sítio, que eu não tenho absolutamente nada, por exemplo, fui
quase que coagido a fazer um relato sobre o que tinha ocorrido. E eu, na
verdade, lá no caso, identifiquei o dinheiro para fazer a obra do sítio. Tive
que construir um relato", disse ele. Ao explicar o que seria "construir um relato",
Paschoal disse que seria apontar algo como "olha, aconteceu isso, isso,
isso e isso; e eu indiquei o engenheiro para fazer as obras". Paschoal não
explicou exatamente como teria sido a coação do MP nem deu mais detalhes sobre
se o que teria sido "construído" em seu depoimento.
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