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diálogos da Vaza Jato revelam que o procurador Deltan Dallagnol discutiu com a
esposa e com colegas a criação da uma empresa de palestras, em que não
apareceria formalmente como sócio, que lucraria com o prestígio da Lava Jato,
que prendeu o ex-presidente Lula sem provas, desempregou milhões de brasileiros
e quebrou o setor de engenharia
247 – O procurador Deltan Dallagnol planejou ficar milionário às
custas do prestígio da Operação Lava Jato, que prendeu o ex-presidente Lula sem
provas, fraudou a democracia brasileira, permtiiu a ascensão de um governo de
natureza neofascista, quebrou o setor de engenharia e desempregou milhões de
brasileiros. É o que revela o novo capítulo da Vaza Jato, numa parceria entre
Intercept e Folha de S. Paulo.
"Em um chat
sobre o tema criado no fim de 2018, Deltan e um colega da Lava Jato discutiram
a constituição de uma empresa na qual eles não apareceriam formalmente como
sócios, para evitar questionamentos legais e críticas. A justificativa da
iniciativa foi apresentada por Deltan em um diálogo com a mulher dele. 'Vamos
organizar congressos e eventos e lucrar, ok? É um bom jeito de aproveitar nosso
networking e visibilidade', escreveu", aponta a reportagem de
Flavio Ferreira, Leandro Demori e Amanda Audi.
"Os procuradores cogitaram ainda uma
estratégia para criar um instituto e obter elevados cachês. 'Se fizéssemos algo
sem fins lucrativos e pagássemos valores altos de palestras pra nós,
escaparíamos das críticas, mas teria que ver o quanto perderíamos em termos
monetários', comentou Deltan no grupo com o integrante da força-tarefa. A
realização de parcerias com uma firma organizadora de formaturas e outras duas
empresas de eventos também foi debatida nessa conversa. A lei proíbe que
procuradores gerenciem empresas e permite que essas autoridades apenas sejam
sócios ou acionistas de companhias", aponta ainda o texto.
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