Ex-advogado
da Odebrecht Rodrigo Taclan Durán, que acusa amigos do ministro da Justiça,
Sérgio Moro, de pedirem dinheiro em troca de benefícios na Lava Jato, irá à
Justiça contra o ex-juiz; na semana passada, Moro disse que a versão do
brasileiro seria fantasiosa e que ele era um “lavador profissional de
dinheiro”; Duran, porém, apresentou documentos que demonstram o pagamento de
US$ 612 mil a um advogado amigo de Moro
247 - O ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Taclan Durán, que acusa
advogados amigos do ministro da Justiça, Sérgio Moro, de pedirem dinheiro em
troca de benefícios na Operação Lava Jato, irá ingressar com uma ação judicial
contra o ex-juiz. Segundo os advogados de Duran, a ação seria uma resposta ao
depoimento de Moro no Senado, realizado na semana passada, no qual ele disse
que a versão do brasileiro seria fantasiosa e que ele era um “lavador
profissional de dinheiro”.
“Os crimes de injuria, calunia e difamação, praticados pelo
ministro Sergio Moro durante audiência pública no Senado Federal transmitida em
rede nacional deverão ser objeto de medidas judiciais", disse o advogado
Sebastian Suarez, segundo reportagem de Jamil Chade, no UOL.
Documentos bancários encaminhados ao Ministério Público da Suíça, porém,
comprovam que no dia 14 de julho de 2016, Tacla Duran realizou um pagamento de
US$ 612 mil - feito por meio de um banco em Genebra - para a conta do
advogado Marlus Arn, em uma conta do Banco Paulista.
Na semana passada,
Tacla Duram já havia revelado que havia sido vítima de uma extorsão de US$ 5
milhões. Na ocasião, ele afirmou que pagou “para não ser preso” e para
que seu nome não fosse envolvido nas delações premiadas de outros investigados
pela Lava Jato (leia no Brasil 247).
Em seu depoimento no Senado, Moro disse
que as declarações de Tacla eram” história requentada. Isso saiu em 2017, é uma
história totalmente estapafúrdia. Essa pessoa é um lavador profissional de
dinheiro que está foragido do país para escapar do processo", afirmou. Por
meio de um comunicado, a defesa do brasileiro afirmou que ele "jamais foi
condenado em qualquer jurisdição do planeta" e que "quando
interpelado nos autos de processo judicial, em jurisdição europeia, sobre uma
transferência bancária comprovadamente realizada, Rodrigo Tacla Duran prestou
os devidos esclarecimentos como colaborador".
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