A Operação Lava Jato e seu condutor, o ex-juiz Sergio Moro,
hoje ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro serão
julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 25; a ala
garantista do STF pretende usar o julgamento do pedido de habeas corpus da
defesa do ex-presidente Lula para declarar a suspeição de Moro no processo que
condenou o líder popular à prisão
247 - A Operação Lava Jato e seu condutor, o ex-juiz Sergio
Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro serão
julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 25. A ala
garantista do STF pretende usar o julgamento do pedido de habeas corpus da
defesa do ex-presidente Lula para declarar a suspeição de Moro no processo que
condenou o líder popular à prisão.
Os garantistas que criticam os métodos da Lava Jato
e defendem rigorosamente a presunção da inocência e o respeito estrito às leis
tendem a declarar Moro suspeito. As conversas de Moro com procuradores
divulgadas pelo Intercept demonstraram que o ex-juiz atuou sem isenção no caso
do tríplex. Moro extrapolou seu papel de juiz e instruiu a acusação, o que é
ilegal.
Reportagem da Folha de S.Paulo descreve
a correlação de forças no Supremo.
A Segunda Turma é composta por Gilmar, Ricardo
Lewandowski, Celso de Mello, Cármen Lúcia e Edson Fachin. Os dois primeiros são
garantistas clássicos, os dois últimos usualmente apoiam a ação da Lava Jato,
geralmente acompanhados de Celso de Mello. O ministro Celso de Mello ficou
impactado com a revelação das conversas entre Moro e os procuradores e seu voto
poderá ser decisivo.
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