Procuradora
Monique Cheker, segundo as últimas revelações do Intercept Brasil, disse que
“Moro ajudou a derrubar a esquerda, a esposa fez propaganda para Bolsonaro, ele
agora assume cargo político. Não podemos olhar isso e achar natural”
247 - Em 1º de novembro de 2018, uma hora antes de o ex-juiz
Sérgio Moro anunciar ter aceito o convite de Jair Bolsonaro para se tornar
ministro da Justiça, a procuradora Monique Cheker escreveu, segundo as últimas
revelações do Intercept Brasil, que "Moro viola sempre o sistema
acusatório e é tolerado por seus resultados”.
No grupo BD, conforme revela o Intercept, os procuradores
"começaram a se preocupar em como a nomeação de Moro serviria de munição
para o PT contra a Lava Jato. 'Acho que o PT deve estar em festa agora, para
justificar todo o discurso deles', escreveu Alan Mansur. Peterson de Paula
Pereira, procurador da República no Distrito Federal, disse que a decisão de
Moro mostrava como ele atuava contra o ex-presidente Lula: 'Fica claro que ele
tinha Lula como troféu'. Para Monique Cheker, o movimento do ex-juiz passava
uma imagem de que ele estava fazendo uma 'escadinha' política com a Lava
Jato":
“Moro ajudou a derrubar a esquerda,a esposa fez
propaganda p Bolsonaro, ele agora assume cargo político. Não podemos olhar como
natural”, escreveu Cheker.
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