Junior da Femac afirma
que os principais objetivos da iniciativa são a preservação das abelhas
nativas, educação ambiental e geração de renda.
(Foto: Profeta) |
Visando aliar
sustentabilidade e geração de renda, Apucarana dará continuidade ao Programa de
Meliponicultura (Promelipo). A segunda etapa da iniciativa será lançada em
setembro, através de uma parceria entre as secretarias municipais de
Agricultura, da Mulher e Assuntos da Família e da Associação de Meliponicultura
de Apucarana (Amelipo). Os principais objetivos são a preservação das
abelhas nativas (sem ferrão), educação ambiental e geração de renda.
O anúncio foi feito pelo prefeito de
Apucarana, Junior da Femac, após reunião com José Luiz Porto, secretário de
Agricultura, e Denise Canesin Machado, secretária da Mulher e Assuntos da
Família. Também esteve presente no encontro o diretor de Agricultura, Gerson
Canuto.
Junior da Femac afirma que o Município desenvolve
ações diferenciadas na área do agronegócio, com a atração de grandes empresas e
iniciativas como o Programa Terra Forte que fomenta a fruticultura e a
fertilização do solo. “O incentivo do cultivo das abelhas sem ferrão é mais uma
ação diferenciada, que gera renda e sustentabilidade no campo”, frisa Junior da
Femac.
O prefeito lembra que a primeira fase do
programa foi lançada em 2015, a partir de quando foram viabilizados cursos de
capacitação de produtores e Apucarana sediou o 10º Seminário Paranaense de
Meliponicultura. “Nesta etapa levamos conhecimento sobre a criação e divisão
das colmeias e a produção de mel para comercialização”, afirma Junior da Femac,
informando que neste período foram geradas, através do processo de divisão das
colônias, cerca de 2 mil novas colmeias no Município.
Junior da Femac observa que as abelhas
nativas não geram riscos à saúde das pessoas e que a atividade pode ser
desenvolvida por todos os membros da família, inclusive crianças. “Os
principais objetivos da iniciativa são a preservação das abelhas nativas,
educação ambiental e geração de renda”, reforça.
As abelhas sem ferrão, conforme o
prefeito, podem ser cultivadas no campo e também na área urbana. “Por isso,
estamos buscando nesta segunda etapa envolver a rede de mulheres solidárias que
tem mais de novecentas integrantes. A intenção é fazer a multiplicação das
colmeias, gerando renda e fomentando nas famílias do campo e da cidade o
cuidado com as abelhas”, salienta.
De acordo com o secretário de Agricultura
existem cerca de 350 espécies de abelhas sem ferrão catalogadas no Brasil. “Em
Apucarana, são encontradas principalmente a jataí, tubuna, mandaçaia e
mandaguari”, cita, informando que nos próximos meses serão de preparação e que
a segunda etapa do programa será lançada em setembro. “O interessados podem
obter mais informações pelo telefone 3423-5020 ou nos procurar diretamente na
Secretaria, localizada ao lado da Prefeitura, na Rua Lapa , 127”,
solicita.
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