No dia em que a jovem Najila Trindade Mendes de Souza quebrou
o silêncio e contou detalhes do episódio de Paris, cujo resultado judicial foi
uma acusação de estupro contra Neymar, o jogador entrou em campo no amistoso
Brasil x Qatar apenas 17 minutos para depois sair com dores no pé, após entrada
do adversário; no banco, Neymar chorou; a reação foi de quem sentiu dores, mas
também carrega a pressão de uma acusação de estupro nos ombros
247 - No dia em que a jovem
Najila Trindade Mendes de Souza quebrou o silêncio e contou detalhes do
episódio de Paris, cujo resultado judicial foi uma acusação de estupro contra
Neymar, o jogador entrou em campo no amistoso Brasil x Qatar apenas 17 minutos
para depois sair com dores no pé, após entrada do adversário. No banco, Neymar
chorou. A reação foi de quem sentiu dores, mas também carrega a pressão de
uma acusação de estupro nos ombros.
Segundo a CBF, Neymar sofreu
uma entorse no tornozelo direito. Ele foi examinado pelo médico Rodrigo Lasmar.
A
reportagem do portal Uol informa que "às 22h48, o jogador,
de muletas, deixou o estádio em uma van para fazer exames em um hospital. O
médico Felipe Kalil o acompanhou (...) Neymar foi substituído pelo
atacante Everton Cebolinha. O problema físico do jogador aconteceu pouco antes de
Richarlison abrir o placar para o Brasil no Mané Garrincha. Antes do lance, ele
já mancava em campo. Minutos depois, o pai de Neymar e Edu Gaspar se dirigiram
ao local onde ele estava."
Neymar recebeu o apoio de
Bolsonaro e o gesto transcende a mera solidariedade. Ambos atravessam um imenso
inferno astral, com acusações graves no entorno familiar - sonegação fiscal no
caso da família Neymar e envolvimento com milícias, no caso do capitão
reformado - e fracasso nos respectivos ofícios.
A fama de cai-cai na Copa da
Russia gerou momentos difíceis em campo para o atacante, assim como a fama de
incapaz de Bolsonaro tem gerado um choque de realidade no meio de campo do
governo, com derrotas no Congresso e tumultos na (des) articulação política.
Tanto Neymar como Bolsonaro
terão de passar por provações nada fáceis nas próximas semanas, situações em
que se jogar no chão não será uma estratégia muito produtiva.
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