Além de forjar a prisão do ex-presidente Lula e fraudar a
eleição presidencial de 2018, o ex-juiz Sergio Moro também abriu uma fase da
Lava Jato, a "Carbono 14", a pedido da atual senadora Mara Gabrilli
(PSDB-SP). "Prezado, a Deputada Mara Gabrili mandou o texto abaixo
para mim, podem dar uma checada nisso. Favor manter reservado", disse Moro
a Dallagnol, referindo-se a uma acusação, não comprovada, sobre o caso Celso
Daniel
247 – Além de forjar a prisão do ex-presidente Lula e fraudar a
eleição presidencial de 2018, o ex-juiz Sergio Moro também abriu uma fase da
Lava Jato, a "Carbono 14", a pedido da atual senadora Mara Gabrilli
(PSDB-SP). "Prezado, a Deputada Mara Gabrili mandou o texto abaixo
para mim, podem dar uma checada nisso. Favor manter reservado", disse Moro
a Dallagnol, referindo-se a uma acusação, não comprovada, sobre o caso Celso
Daniel.
Leia, abaixo, trecho de
reportagem do Intercept:
Em março de 2017, Moro escreveu
a Dallagnol para sugerir por baixo dos panos um caminho para a investigação da
Lava Jato – o que, na teoria, só poderia ser feito dentro dos autos.
"Prezado, a Deputada Mara Gabrili mandou o texto abaixo para mim, podem
dar uma checada nisso. Favor manter reservado", disse o então juiz.
Seguia-se uma longa mensagem de
Gabrilli, do PSDB de SP e atualmente senadora, em que ela sugere que o
publicitário Marcos Valério, preso após os processos do Mensalão, fosse ouvido
a respeito do assassinato de Celso Daniel, ocorrido em 2002. Daniel era prefeito
de Santo André, cidade do ABC paulista, berço político de Lula e do Partido dos
Trabalhadores.
Menos de uma hora depois, Moro
ouviu que o apelo da então deputada seria levado em conta pela Lava Jato.
"Falei com Diogo, que checará", respondeu Dallagnol, fazendo
referência ao procurador Diogo Castor de Mattos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário