Numa
situação inusitada, a Polícia Federal, sob o comando de Maurício Valeixo que,
por sua vez está submetido ao próprio suspeito de ter violado leis da
magistratura - o ex-juiz Sergio Moro - já deu início a uma verdadeira 'caçada'
para prender as fontes das informações que abalam o país
247 - A Polícia Federal articula para, nas próximas
semanas, emitir uma resposta "contundente" ao que classifica de
"ação orquestrada perpetrada por criminosos de alto calibre".
A reportagem da revista Istoé destaca
que "sob a coordenação do diretor-geral Maurício Valeixo, a PF acredita
ter se aproximado dos hackers que invadiram a privacidade dos procuradores e
expuseram as vísceras da Lava Jato. Em investigações preliminares, os agentes
da Polícia Federal já identificaram conexões no Brasil, em especial em Santa
Catarina, e no exterior, com o suposto envolvimento de agentes na Rússia e até
em Dubai, nos Emirados Árabes. Segundo agentes ouvidos por ISTOÉ, a PF pode
estar perto de alcançar os responsáveis pelo hackeamento ilegal, o que, se
confirmado, constituiria uma bomba capaz de provocar uma reviravolta no
caso."
A matéria ainda acrescenta que "as
pistas da principal linha de investigação levam à Rússia. É onde reside o
americano Edward Snowden, notório aliado do jornalista Glenn Greenwald, dono do
site The Intercept Brasil. Em 2013, Snowden se aproximou dos irmãos bilionários
Nikolai e Pavel Durov, que criaram o Telegram, um sistema de comunicação por
mensagens similar ao Whatsapp. A PF suspeita que Snowden possa estar por trás
do esquema de bisbilhotagem e divulgação das mensagens de membros do Ministério
Público Federal. Recentemente, Snowden elogiou o Telegram por sua resiliência
na Rússia, depois que o governo proibiu o aplicativo e pressionou para que
liberasse o acesso às mensagens privadas dos usuários. Na PF, há quem acredite
que o americano refugiado na Rússia possa ter se valido de recentes contatos
com os Durov para ter acesso aos diálogos envolvendo as autoridades
brasileiras."
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