Diante da maior crise institucional da história do Brasil,
com a confirmação de que o ex-presidente Lula foi vítima de uma conspiração
judicial armada pelo pelo ex-juiz Sergio Moro e pelo procurador Deltan
Dallagnol para prendê-lo e tirá-lo das eleições, que venceria em primeiro
turno, o Supremo Tribunal Federal começa a se mexer. O primeiro a falar foi o
ministro Marco Aurélio Mello, que disse que a colaboração entre Moro e
Dallagnol "coloca em dúvida, principalmente ao olhar do leigo, a
equidistância do órgão julgador, que tem ser absoluta. Agora, as consequências,
eu não sei. Temos que aguardar"
247 - A equidistância da Justiça foi colocada em cheque pelo
ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, opinou neste domingo (9) o
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello.
A colaboração
entre Moro e Dallagnol "coloca em dúvida, principalmente ao olhar do
leigo, a equidistância do órgão julgador, que tem ser absoluta. Agora, as
consequências, eu não sei. Temos que aguardar", afirmou o magistrado, em
reportagem da Folha de S.Paulo.
O ministro realçou a ilegalidade do
comportamento de Moro e Dallagnol ao dizer que a relação entre o juiz e o
procurador "tem que ser tratada no processo, com ampla publicidade. De
forma pública, com absoluta transparência".
De acordo com as informações divulgadas
pelo site The Intercept, Moro propôs que Dallagnol trocasse a ordem das fases
da Operação Lava Jato e cobrou a realização de novas operações. O ex-juiz
influiu dirwtamente nas investigações do Ministério Público Federal, o que é
vedado aos magistrados.
Leia reportagem na Folha de S.Paulo
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